Na sessão ordinária da última terça-feira (12), o vereador Roni Surek (PROS), agradeceu a presença dos funcionários da Secretaria Municipal de Saúde na sessão. Dirigindo a palavra aos mesmos, Surek lamentou mais uma vez a saída de Agostinho Basso, que, segundo ele, foi motivada pelo vice-prefeito Amilton Komnitski (PSD). “Uma grande perda, pois todos sabemos a idoneidade, competência e profissionalismo do Agostinho, que é funcionário de carreira”, destacou o vereador, afirmando que possui em mãos uma cópia dos deveres e funções do vice-prefeito do município.
O vereador Marcelo Rodrigues (PP) elogiou Surek pelas palavras em relação a saída do Agostinho. “Lamentamos muito a exoneração deste grande profissional, excelente funcionário de carreira, uma pessoa exemplar. Todos sabemos que a saída do Agostinho foi pressão do vice-prefeito Amilton”, frisou Rodrigues, enfatizando a Lei Orgânica do Município, que não dispõe sobre funções do vice-prefeito, e sim do prefeito. “É somente na ausência do prefeito que o vice vai assumir as funções de prefeito”, citou, complementando: “soubemos também que os funcionários de carreira da secretaria não querem assumir a pasta por medo de pressão”, frisou Marcelo.
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Em um aparte, o vereador José Bodnar (PV) confirmou a informação. “Também recebi ligações de pessoas dizendo que está havendo terrorismo psicológico com os funcionários”. Por fim o 1º Secretário Marcelo Rodrigues destacou ainda o art. 61 da Lei Orgânica, que prevê que o Poder Executivo é exercido pelo prefeito. “Não vamos deixar que o coronelismo volte a ter força em Irati”. Roni Surek deixou uma pergunta: “Quem vai indicar o próximo secretário de saúde? O prefeito Jorge ou o vice Amilton?”, indagou.
Antes de encerrar os trabalhos da noite, o vereador Helio de Mello (PMDB), presidente da Câmara Municipal de Irati, completando a fala dos vereadores, fez uma comparação: “Dentro de uma disputa eleitoral, a escolha do vice é como se fosse a escolha de uma noiva, um casamento. Esse casamento não pode ser indicado goela abaixo, não é o padre que vai arranjar o casamento no confessionário. Porém, quando os filhos estão sofrendo, tem uma palavra fácil e dolorida, divórcio. Fica a minha sugestão”, finalizou Helio.
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Assessoria