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“A construção de novos ramais de gás em diferentes regiões do Paraná é um elemento atrativo para que mais empresas invistam nesses locais, impulsionando o crescimento econômico e social dos municípios”.
O principal fator que leva as empresas a se interessarem pelo projeto é a queda substancial do preço gasto em energia. “Por ser um combustível com diversas vantagens financeiras, a expectativa é que a competitividade do setor seja elevada. As obras para execução do projeto de atendimento à Lapa devem começar no início de 2016”, reitera a Compagás.
A construção do gasoduto anima a administração do município de São Mateus do Sul. “Em uma época que a economia vem se retraindo, será muito importante o município receber um investimento desse tamanho”, ressalta o secretário de Indústria e Comércio, Renato Possebon.
O secretário também comenta que a motivação do projeto é o desenvolvimento da região. “O governo estadual tem ciência que a nossa região é pobre, então esse projeto vem justamente para ajudar a desenvolver nossos municípios, todas as cidades em que o gasoduto venha a passar podem ser beneficiadas”, relata Possebon, que revela que o projeto, segundo estudos, deve avançar até Guarapuava, passando por União da Vitória no trajeto.
Segundo o secretário, a obra do trecho Lapa-São Mateus do Sul está em fase de obtenção das licenças ambientais. Assim que essa fase acabar, entra o processo de licitação e início da construção. “Acredito que essas etapas mais burocráticas acabem logo e então as obras vão começar”, diz Possebon, que acredita que, após iniciada, a obra dure no máximo um ano e meio até a sua conclusão. Nesta perspectiva, em 2017 o gasoduto poderá estar funcionando.
A primeira empresa que já tem garantida o recebimento do gás é a Incepa, que já faz uso do gás da Companhia, só que ainda através de botijões que chegam até a empresa através de caminhões.
“Vai ser importante para a Incepa, para o município e para a população, já que além da diminuição dos custos, o gás comprimido é uma energia limpa, então teremos também um meio-ambiente mais seguro e preservado”, finaliza Possebon.
Por Raphael Gierez/Hoje Centro Sul