A soja é o produto agrícola com maior área de plantio na cidade de Irati na safra de verão, correspondendo a mais de um terço da produção regional do grão, segundo dados da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. A safra do biênio 2014/2015 se aproxima do final, cerca de 95% já foi colhido e, segundo trabalhadores técnicos do setor agrícola, o resultado foi positivo, mesmo com contratempos em algumas regiões.
O engenheiro agrônomo Helton Konschak acredita que a produtividade foi satisfatória, com picos de produção em algumas propriedades. “Foi um ano bom, em média colhemos 140 sacas de soja por alqueire, em alguns casos chegaram a cerca de 160 sacas, mas como todo ano, a gente ainda esperava mais. Houve alguns períodos climáticos não muito satisfatórios, por isso não chegamos ao pico máximo”, conta o agrônomo. Ele explica ainda, que em pontos localizados, aconteceram chuvas de granizo e pragas, o que diminuiu a produção para 120 sacas por alqueire nesses lugares.
Fábio Gusciora é um dos produtores de soja da cidade, com sua plantação localizada na Serra dos Nogueira. Ele relata que o ano foi bom, mas por motivos de infestação de pragas não alcançou a média da região. “Tivemos problemas com lagartas esse ano, o que diminuiu a produção nossa, mas nada que eu possa considerar muito ruim. Com certeza, manterei o plantio da soja na próxima safra, pois é o produto que melhor rende atualmente”, conta Fábio.
O preço de venda da soja foi outro fator que colaborou para os bons números dessa safra. “Com o dólar alto, os grãos ficam mais caros na hora da venda, algo bom para o produtor. Por exemplo, em 2014, quando o dólar estava mais baixo, a venda operava em torno de 50 reais por saca, já agora, gira na média de 64 reais. Um aumento muito bom para quem trabalha com esse grão”, relata Helton. A alta do dólar também encarece os insumos usados pelos agricultores, mas na balança comercial, o dólar alto é bem visto pelos produtores.
O pouco de soja que ainda não colhido pelos produtores rurais corresponde ao tipo de soja chamada ‘safrinha’. Esse tipo de soja tem um ciclo maior e costuma ser plantada sobre milho, silagem e até feijão, mas os 100% devem chegar antes de junho.
A forma e tempo de escoamento varia de cooperativa para cooperativa, na Bom Jesus, por exemplo, a carga de soja ainda não começou a descer a serra rumo a Paranaguá, mas esse processo começará em poucos dias, vale lembrar que a venda da soja deve seguir um acordo que vise a satisfação do produtor e da empresa.
Soja no Brasil
A boa safra não é exclusividade de Irati, o Brasil como um todo apresentou bons resultados na safra 2014/2015. Segundo a AgRural commodities agrícolas, a estimativa de colheita para esse ano é de 93,8 milhões de toneladas da oleaginosa, ultrapassando a estimativa do mês de março que era de 93,3 milhões. O clima favorável é apontado pela AgRural como o principal fator dos bons números da colheita. Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná foram os estados de melhor rendimento, na contramão, Maranhão e Tocantins não atingiram os resultados esperados.
Raphael Gierez/Hoje Centro Sul
@Raphael Gierez/Hoje Centro Sul |
Fábio Gusciora é um dos produtores de soja da cidade, com sua plantação localizada na Serra dos Nogueira. Ele relata que o ano foi bom, mas por motivos de infestação de pragas não alcançou a média da região. “Tivemos problemas com lagartas esse ano, o que diminuiu a produção nossa, mas nada que eu possa considerar muito ruim. Com certeza, manterei o plantio da soja na próxima safra, pois é o produto que melhor rende atualmente”, conta Fábio.
O preço de venda da soja foi outro fator que colaborou para os bons números dessa safra. “Com o dólar alto, os grãos ficam mais caros na hora da venda, algo bom para o produtor. Por exemplo, em 2014, quando o dólar estava mais baixo, a venda operava em torno de 50 reais por saca, já agora, gira na média de 64 reais. Um aumento muito bom para quem trabalha com esse grão”, relata Helton. A alta do dólar também encarece os insumos usados pelos agricultores, mas na balança comercial, o dólar alto é bem visto pelos produtores.
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O pouco de soja que ainda não colhido pelos produtores rurais corresponde ao tipo de soja chamada ‘safrinha’. Esse tipo de soja tem um ciclo maior e costuma ser plantada sobre milho, silagem e até feijão, mas os 100% devem chegar antes de junho.
A forma e tempo de escoamento varia de cooperativa para cooperativa, na Bom Jesus, por exemplo, a carga de soja ainda não começou a descer a serra rumo a Paranaguá, mas esse processo começará em poucos dias, vale lembrar que a venda da soja deve seguir um acordo que vise a satisfação do produtor e da empresa.
Soja no Brasil
A boa safra não é exclusividade de Irati, o Brasil como um todo apresentou bons resultados na safra 2014/2015. Segundo a AgRural commodities agrícolas, a estimativa de colheita para esse ano é de 93,8 milhões de toneladas da oleaginosa, ultrapassando a estimativa do mês de março que era de 93,3 milhões. O clima favorável é apontado pela AgRural como o principal fator dos bons números da colheita. Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná foram os estados de melhor rendimento, na contramão, Maranhão e Tocantins não atingiram os resultados esperados.
Raphael Gierez/Hoje Centro Sul