Jornal Hoje Centro Sul leva
informação às escolas
Através do jornal, escolas trazem
uma nova maneira de ensinar os conteúdos, a partir das notícias do jornal
O Jornal
Hoje Centro Sul realiza o projeto de incentivo à leitura em diversas escolas da
região, desde junho de 2013. Atualmente,
21 escolas estaduais e municipais participam do projeto nos municípios de
abrangência do jornal. Há colégios envolvidos no desenvolvimento da proposta em
Irati, São Mateus do Sul, Prudentópolis, Rebouças, Inácio Martins, Rio Azul,
Teixeira Soares e Fernandes Pinheiro.
Apesar
de estar presente em 21 estabelecimentos de ensino, o jornal não consegue
atender toda a demanda de pedidos das escolas da região para serem incluídas no
projeto.
O proprietário do Hoje Centro Sul, Ciro Ivatiuk, explica o objetivo do jornal. “São inúmeras escolas que nos procuram. Nós buscamos parcerias com a iniciativa privada para custear o projeto e, por isso, ainda não conseguimos atender toda demanda. Esperamos que, futuramente, o Hoje Centro Sul esteja em todas as escolas que desejarem receber nosso jornal”, explica Ivatiuk.
O proprietário do Hoje Centro Sul, Ciro Ivatiuk, explica o objetivo do jornal. “São inúmeras escolas que nos procuram. Nós buscamos parcerias com a iniciativa privada para custear o projeto e, por isso, ainda não conseguimos atender toda demanda. Esperamos que, futuramente, o Hoje Centro Sul esteja em todas as escolas que desejarem receber nosso jornal”, explica Ivatiuk.
Com o acesso à informação, as crianças sabem o que acontece ao seu redor,
contam para os colegas que viram fotos de familiares no periódico, discutem sobre a Copa do Mundo,
aprendem sobre medidas através das receitas publicadas, descobrem o que é uma
propaganda, o que é um classificado, etc.
Há quase um ano, o projeto de incentivo à leitura leva conhecimento para 1.320 alunos da região. Além disso, uma das diretrizes do projeto é que o jornal, após ser utilizado em sala de aula, seja levado para a casa pelos alunos. Com isto, a informação é compartilhada com os familiares, abrindo assim inúmeras possibilidades de diálogo entre pais e filhos a respeito dos assuntos atuais, ajudando a interação familiar.
O trabalho nas escolas
Escola Irmã Helena Olek
O Jornal Hoje Centro Sul, disponibiliza semanalmente 90
jornais para a Escola M. Irmã Helena
Olek, em Irati. O material recebido é utilizado com as turmas do quarto e
quinto ano. Os professores discutem temas publicados na edição semanal com os
alunos em sala de aula e as crianças levam para casa o jornal recebido.
Os trabalhos são realizados a partir da percepção dos
professores em utilizar algum fato do jornal para complementar o assunto de seu
planejamento pedagógico, além é claro da discussão em sala. A professora do
quarto ano Claudete Schimanski conta que, por exemplo, nas receitas é possível
trabalhar matemática com volume, medidas, massa. Claudete comenta que as
crianças adoram polêmica e jornalismo policial e que as matérias mais chocantes
chamam a atenção dos alunos.
A diretora Nelci Wolski enfatiza que com o jornal é
possível trabalhar com elementos textuais de clareza e coesão. “Às vezes é bom
trabalhar se a informação ficou clara, para trabalhar depois na produção de
texto deles, porque os textos deles têm que ter clareza e isso desenvolve o
senso crítico deles e é bem importante,” afirma a diretora.
Apesar de os alunos gostarem de todo o conteúdo do jornal,
há uma parte preferida por eles: a cruzadinha. Professores contam que as
crianças ficam ansiosas para responderem as cruzadinhas, completando as lacunas
das questões, o que auxilia no raciocínio rápido dos alunos.
Os alunos esperam toda a semana o jornal. As professoras
contam, que quando é o dia de receber o jornal, as crianças ficam perguntando
se já chegou. “E até pelo fato de as professoras não ficarem cobrando toda
semana, eles gostam, porque se eles soubessem que têm que fazer sempre alguma
coisa chata, eles fazem porque eles gostam né”, explica a coordenadora Sirlei
J.Borba.
Escola Ana
Amaral Gruber
Ana Amaral Gruber, "Zazá" |
Ela acredita que projetos de leitura são sempre
bem-vindos, porque torna a ortografia correta, auxilia a produção de textos
mais elaborados, além de desenvolver a oralidade. “Quando a pessoa lê, e é bem
informada, ela tem palavras para conversar. Se as crianças têm uma atividade de
leitura, quando vão conversar com uma pessoa estranha terão argumentos para falar,
eles sabem da notícia e têm, teoricamente, uma leitura para ficar conversando
com as pessoas,” completa Edivani.
O incentivo à leitura é importante para todas as turmas,
mas se trabalhado com as crianças do primeiro ano, elas terão uma alfabetização
mais completa. “A turma do primeiro ano, quando chegar ao quinto ano, vai estar
craque. Agora, para a turma do quinto
ano, que é o primeiro ano e já está saindo, para eles é mais difícil o trabalho
com o jornal, então quem sabe os frutos vão render do primeiro ano para cá,
então espero que vocês sempre nos tragam o jornal e que a gente sempre
participe desses programas, e que vocês nos auxiliem a fazer esse trabalho, ”
analisa a pedagoga.
A escola Ana Amaral Gruber leva o nome da bisavó do
proprietário do Hoje Centro Sul, Ciro Ivatiuk, e por este motivo foi uma das
escolas escolhidas para fazer parte do projeto. Ivatiuk se emociona ao falar se
sua Bisavó, Ana Amaral Gruber, ‘Zazá’, que iniciou no magistério no Itapará em
1927, depois no Rio Corrente entre 1952 e 1970. Atendeu no posto de
Puericultura de Gonçalves Junior onde foi professora e depois foi diretora do
Grupo Escolar, além de Juíza de Paz e hoje dá nome à escola municipal
localizada no bairro São Francisco, em Irati.
Escola E. Pio XXII
A Escola Estadual Pio XXII recebe semanalmente 90 jornais
que são distribuídos entre as turmas da escola. Professores analisam as
notícias do jornal na semana, e, havendo o interesse, reservam o material com a
direção para trabalhar em sala de aula. Variando assim do sexto ao nono ano. Caso
não haja a reserva em uma determinada semana, a direção do colégio distribui os
jornais nas salas de aula.
O jornal é utilizado como material de apoio para auxiliar
os conteúdos pedagógicos. “O jornal impresso é bem vindo, uma vez que a escola
está sempre preocupada em divulgar e construir leitores mais críticos, mais
autônomos. E o jornal é mais um instrumento utilizado pelos professores de
todas as disciplinas, apesar de que ainda os professores de língua portuguesa
são os que mais utilizam o jornal impresso para promover a leitura, mas as
outras disciplinas já trabalham com o jornal em suas áreas”, explica a agente
de leitura Janete Demeterko Ditzel.
Janete é sempre atenta ao conteúdo dos jornais. Ela
lembra que em 2013, colecionou a série de profissões que saiu no jornal Hoje
Centro Sul. A professora conta que não só colecionou a série, mas que faz
recortes das cruzadinhas e receitas. O objetivo de Janete é fazer uma pasta com
as principais matérias do jornal, para que possa servir de arquivo aos professores
para trabalharem em sala de aula.
Dentre as a matérias recentes utilizadas pelos
professores, destaca-se a divulgada no dia 30 de abril, sobre o cicloturismo, realizado na Rota Pinho de Baixo. O Hoje Centro
Sul fez uma abordagem diferente do tema, fazendo um diário de bordo sobre o
evento. Por ser um diferente gênero textual, coincidiu com o que estava sendo
trabalhado pelo sexto ano. “Os professores lêem e escolhem um conteúdo que
interesse e seja possível fazer um trabalho interdisciplinar com o jornal. Não
há uma série específica, todos os anos trabalham com o jornal," explica a
diretora Janete Demeterko Stapykoski.
Box número de jornais - 1.320
jornais para escolas
Ao todo,
são entregues semanalmente 1.330 jornais para as escolas. Não há nenhum custo
para a escola. O projeto é realizado através de parcerias com a iniciativa
privada.
Palestras são ministradas nas escolas |
As
escolas beneficiadas com o projeto e quantidades de jornais que recebem
semanalmente são:
Fernandes Pinheiro - Colégio E. Getúlio Vargas: 80.
Inácio Martins - Colégio E. Parigot de Souza: 100.
Irati - Colégio E. Rio do Couro: 50, Escola M. Ana Amaral Gruber: 30, Colégio E. Duque de Caxias: 80, Escola São Miguel do Itapará: 50, Escola M. dos Colonizadores: 30, Escola M. Irmã Helena Olek: 90, Colégio E. João de Mattos Pessoa: 70, Escola M. Padre Wenceslau: 50, Escola E. Pio XXII 90, Colégio E. Xavier: 80.
Prudentópolis - Colégio E. Alberto de Carvalho: 50, Colégio E. Barão de Capanema: 50.
Rebouças - Escola M. Erasmo Pilotto:100, Colégio E. Prof. Júlio Cesar: 60.
Rio Azul - Colégio E. Afonso Camargo: 50. São Mateus do Sul - Colégio E. Duque de Caxias: 50, Escola M. Pedro Effco: 50, Colégio Estadual São Mateus: 50.
Teixeira Soares - Secretaria de Educação – 80
Fernandes Pinheiro - Colégio E. Getúlio Vargas: 80.
Inácio Martins - Colégio E. Parigot de Souza: 100.
Irati - Colégio E. Rio do Couro: 50, Escola M. Ana Amaral Gruber: 30, Colégio E. Duque de Caxias: 80, Escola São Miguel do Itapará: 50, Escola M. dos Colonizadores: 30, Escola M. Irmã Helena Olek: 90, Colégio E. João de Mattos Pessoa: 70, Escola M. Padre Wenceslau: 50, Escola E. Pio XXII 90, Colégio E. Xavier: 80.
Prudentópolis - Colégio E. Alberto de Carvalho: 50, Colégio E. Barão de Capanema: 50.
Rebouças - Escola M. Erasmo Pilotto:100, Colégio E. Prof. Júlio Cesar: 60.
Rio Azul - Colégio E. Afonso Camargo: 50. São Mateus do Sul - Colégio E. Duque de Caxias: 50, Escola M. Pedro Effco: 50, Colégio Estadual São Mateus: 50.
Teixeira Soares - Secretaria de Educação – 80