A denúncia foi arquivada pelos vereadores neste dia 08, apesar de protestos do presidente da Comissão Processante: “No meu entender ou a prefeitura tem muita gente incompetente elaborando os orçamentos ou o [Jorge] Derbli tem que dar aula de como negociar para nós", afirmou Fabio Chiqueto
O cascalhamento de três quilômetros realizado em uma estrada rural em Rebouças foi o principal assunto da sessão da Câmara de Rebouças desta terça-feira (08). Houve a leitura do parecer jurídico solicitado pela Comissão Processante, após investigações quanto às denúncias contra o prefeito Claudemir dos Santos Herthel, devido ao valor pago em 2013 pelos serviços da empresa Derbli Locação de Equipamentos Eirelli para a realização de cascalhamento. Ocorreu votação e a maioria 5 vereadores optou pelo arquivamento da denúncia. Quatro vereadores foram contrários.
O presidente da Comissão Processante, vereador Fabio Chiqueto, conta que o responsável pelo setor jurídico da Câmara Municipal orientou a Comissão a encerrar os trabalhos e a solicitar a devolução do dinheiro por parte do Município. Entretanto, a opinião de Chiqueto é contrária a este parecer jurídico, que orienta o arquivamento. “O meu voto foi para continuar a investigação. Porque fizeram pagamento indevido e agora estão se esquivando porque não sabiam que o cascalho e o terreno eram da prefeitura”, enfatiza o vereador.
Porém, o que pesa a favor do prefeito de Rebouças é justamente o fato do terreno não ser registrado em nome da prefeitura. Em termos técnicos, o prefeito conseguiu se defender por isso. “E na verdade se for no frigir dos ovos, em uma ação judicial, o prefeito vai sair ileso, pois tinha o contrato, tinham os empenhos e os efetivos pagamentos”, completa Chiqueto.
De modo geral, a falta de provas prevalece e o presidente da Comissão Processante ironiza. “No meu entender ou a prefeitura tem muita gente incompetente elaborando os orçamentos ou o [Jorge] Derbli tem que dar aula de como negociar para nós. Ou a prefeitura está muito mal, ou o Derbli muito bem ou as duas coisas juntas”.
A obra custou R$ 145.484,55, o que significa um valor de aproximadamente R$ 48.000,00 por quilometro.
A investigação, mesmo tendo sido arquivada por decisão da maioria dos vereadores em votação na sessão deste dia 08, vai ser encaminhada para o Ministério Público, o Tribunal de Contas e também para o órgão que liberou esse recurso para a Defesa Civil do Estado, segundo a Comissão Processante. “É bem frustrante isso, você sabe que está errado, você sabe que desviaram dinheiro ali e você não consegue fazer nada e o prefeito sempre fica como bom da história”, lamenta o vereador Laércio Martins.
Por Augusto Travensolli / Hoje Centro Sul
Fotos: Ciro Ivatiuk / Hoje Centro Sul
O cascalhamento de três quilômetros realizado em uma estrada rural em Rebouças foi o principal assunto da sessão da Câmara de Rebouças desta terça-feira (08). Houve a leitura do parecer jurídico solicitado pela Comissão Processante, após investigações quanto às denúncias contra o prefeito Claudemir dos Santos Herthel, devido ao valor pago em 2013 pelos serviços da empresa Derbli Locação de Equipamentos Eirelli para a realização de cascalhamento. Ocorreu votação e a maioria 5 vereadores optou pelo arquivamento da denúncia. Quatro vereadores foram contrários.
O presidente da Comissão Processante, vereador Fabio Chiqueto, conta que o responsável pelo setor jurídico da Câmara Municipal orientou a Comissão a encerrar os trabalhos e a solicitar a devolução do dinheiro por parte do Município. Entretanto, a opinião de Chiqueto é contrária a este parecer jurídico, que orienta o arquivamento. “O meu voto foi para continuar a investigação. Porque fizeram pagamento indevido e agora estão se esquivando porque não sabiam que o cascalho e o terreno eram da prefeitura”, enfatiza o vereador.
Porém, o que pesa a favor do prefeito de Rebouças é justamente o fato do terreno não ser registrado em nome da prefeitura. Em termos técnicos, o prefeito conseguiu se defender por isso. “E na verdade se for no frigir dos ovos, em uma ação judicial, o prefeito vai sair ileso, pois tinha o contrato, tinham os empenhos e os efetivos pagamentos”, completa Chiqueto.
De modo geral, a falta de provas prevalece e o presidente da Comissão Processante ironiza. “No meu entender ou a prefeitura tem muita gente incompetente elaborando os orçamentos ou o [Jorge] Derbli tem que dar aula de como negociar para nós. Ou a prefeitura está muito mal, ou o Derbli muito bem ou as duas coisas juntas”.

A investigação, mesmo tendo sido arquivada por decisão da maioria dos vereadores em votação na sessão deste dia 08, vai ser encaminhada para o Ministério Público, o Tribunal de Contas e também para o órgão que liberou esse recurso para a Defesa Civil do Estado, segundo a Comissão Processante. “É bem frustrante isso, você sabe que está errado, você sabe que desviaram dinheiro ali e você não consegue fazer nada e o prefeito sempre fica como bom da história”, lamenta o vereador Laércio Martins.
Por Augusto Travensolli / Hoje Centro Sul
Fotos: Ciro Ivatiuk / Hoje Centro Sul