Comando da 8ª Cia nega problemas de abastecimento de viaturas


Foto: Sassá Oliveira / Najuá
Apesar dos problemas relatados desde o ano passado em relação ao abastecimento de viaturas policiais com combustível e de sua manutenção mecânica, devido a atrasos no repasse de verbas estaduais para essa finalidade, o Major Renato dos Santos Taborda, Comandante da 8ª Companhia Independente de Polícia Militar de Irati, nega que isso tenha afetado o trabalho da corporação na região.

“Como todos sabem, o governo tem que comprar e pagar seus gastos de maneira técnica e tem licitações, tem empenho, ou seja, às vezes demanda certo tempo para que isso seja solucionado. Mas em momento algum nossa Companhia ficou desprovida da questão de oficina ou de combustível”, disse o Major.
Major Renato dos Santos Taborda
Foto: Arquivo/ Hoje Centro Sul

Conforme ele, apenas foi necessário fazer um ajuste técnico, ou seja, uma redistribuição desse combustível conforme as necessidades de cada Destacamento da Polícia Militar. “Mas em momento algum deixamos de atender a comunidade. Já está normalizando a questão desses empenhos e licitações. Estão sendo todos normalizados na nossa região. Estamos trabalhando normalmente e não estamos tendo dificuldade em relação a isso”, tranquiliza o comandante da 8ª CIPM.

Desde o ano passado, o governo estadual tem atrasado o repasse de verbas para a que a Polícia Civil e a Polícia Militar efetuem pagamentos de fornecedores e, em diversos locais no estado se observam viaturas paradas ou por falta de manutenção ou por falta de combustível.

Atraso dos pagamentos em Imbituva

Recentemente à reportagem da Najuá, conversou com o Delegado Agostinho Mussilini Júnior, que relatou a situação na Delegacia de Polícia Civil de Imbituva. Segundo ele, alguns fornecedores ameaçaram interromper o abastecimento dos veículos da polícia se não fosse efetuado o pagamento ao menos de parte da dívida, em virtude de a cifra já ser bastante alta.

O Delegado explica que o pagamento de fornecedores, não apenas de combustível, como de material de expediente, é feito através de um fundo rotativo enviado para a delegacia para que ela administre as despesas. “Acontece que recentemente esse fundo rotativo tem um atraso de 90 dias, o que alguns fornecedores entendem, não podemos também tirar a razão deles, de que esse atraso prejudica o comércio e a prestação desses serviços”, explica.
Texto: Da Redação/Najuá
Fotos: Sassá Oliveira / Najuá e Arquivo /Hoje Centro Sul