Resposta dada por Roberto Requião ao Jornal Hoje Centro Sul a respeito dos pedágios

Kyene Becker da Silva, do jornal Hoje Centro Sul, perguntou ao Senador Roberto Requião, no último sábado, 19,  se com o Marcelo Almeida, candidato ao senado, no partido dele, agora ficaria mais fácil renegociar ou rever os preços dos pedágios.

Requião respondeu:
Por que você tá incomodada com o Marcelo? O Marcelo é filho do Cecílio, que tinha pedágio. Você, por exemplo, não tem nada com os pecados do seu pai e os prováveis pecados da sua mãe, da sua avó e da sua bisavó. Ele é um político limpo, sério e vai me ajudar no senado da República a governar o Paraná. O Marcelo não tem influência nenhuma nisso e a minha posição é conhecida, o pedágio é um roubo e tem que ser contido.”







Devido à polêmica gerada sobre o fato, assim discorreu Kyene:

"Quem está nesse meio sabe o quão o Requião é conhecido por falar 'reto e direto' sobre alguns assuntos. Confesso que fiquei surpresa com a resposta. Mas em nenhum momento fiquei constrangida. Pergunto o que acho necessário e se a pessoa estiver à vontade para responder, responda. Não tenho medo em receber respostas azedas sobre perguntas delicadas. Afinal, todo jornalista sabe bem onde está mexendo e que pode receber respostas simpáticas ou não. O Requião foi muito simpático comigo, tanto antes, quanto depois da entrevista."

Kyene Becker/Hoje Centro Sul


Nota da direção do Jornal Hoje Centro Sul :

O Jornal Hoje Centro Sul ou qualquer membro de sua equipe não se sentiram ofendidos com a resposta de Requião.
Apenas três veículos de imprensa estavam presentes no momento desta entrevista, sendo eles além do Jornal Hoje Centro Sul (que fez a pergunta), havia um repórter da rádio AM Difusora de Irati e uma jornalista do Jornal Folha de Irati. 

Ciro Ivatiuk e Letícia Torres, Diretores do Hoje Centro Sul


A matéria completa disponível no jornal impresso Hoje Centro Sul.

O candidato ao governo do Estado pela coligação Paraná com Governo (PMDB, PV e PPL), Roberto Requião (PMDB), se reuniu com lideranças dos partidos, em Irati, na tarde de sábado (19) para apresentar as propostas de governo e agradecer o apoio dos membros.

Requião chegou acompanhado de deputados e pela candidata a vice-governadora, Rosane Ferreira (PV), e foi recebido por lideranças de toda região. O candidato discursou e apresentou as propostas de sua campanha, que incluem o retorno da Tarifa Social da conta de energia elétrica e água e resgatar o programa da Clínica da Mulher e da Criança.

O senador também falou sobre a questão de saúde no Estado e se comprometeu a fazer melhorias em hospitais. “Eu pretendo colocar pra funcionar os 44 hospitais que nós construímos e estão abandonados. E junto com os 2.500 postos de saúde que existem no Estado e hoje têm condições precárias de instalação física, não tem remédio e não tem médico. Vamos colocar o Estado pra funcionar, o Estado está parado”, afirmou.

Requião explicou que o compromisso com a região Centro Sul é o mesmo de antes e não irá criar novos programas, apenas gerenciar os já existentes. “Vou atender a região como todo o Estado do Paraná. Compromisso com o comércio, indústria, agricultura, enfim, através dos 300 programas que nós já realizamos. Não vou inventar nada de novo”, afirmou. Sobre a situação do teatro Denise Stoklos, o candidato a governador ressaltou que, caso seja eleito, dará continuidade às obras. “Eu não sei por que não foi terminado. Esse projeto retorna no dia seguinte da minha posse, nem que seja eu a vir mexer cimento aqui e colar azulejo na parede”, destacou. 

Ele também reassumiu o compromisso com a baixa de preço dos pedágios e a construção de clínicas para desintoxicação de dependentes químicos. Questionado sobre a participação de Marcelo Almeida – controlador das duas maiores concessionárias de pedágio do Paraná e candidato a senador pelo PMDB – em seu partido, Requião foi enfático. “Ele é um político limpo, sério e vai me ajudar no Senado da República a governar o Paraná. O Marcelo não tem influência nenhuma nisso e a minha posição é conhecida, o pedágio é um roubo e tem que ser contido”, finalizou.

Texto: Kyene Becker/Hoje Centro Sul
Fotos: Ciro Ivatiuk/Hoje Centro Sul