Filme "Pesadelo" estreia com sucesso em Irati

Um importante projeto artístico e cultural foi desenvolvido no município de Irati desde dezembro de 2017: trata-se do curta-metragem intitulado "Pesadelo". O lançamento oficial aconteceu no último sábado (28/04), na sede do Centro Cultural Clube do Comércio. A cerimônia de estreia teve início às 19h30, com apresentação de música ao vivo.

Veja a seguir a reportagem sobre a pré-estreia do Filme "Pesadelo":


Ao longo da noite, foi convidado a tecer algumas palavras o secretário municipal de Cultura de Irati, Sidnei Jorge (PSD), o "Sidão", que enalteceu a brilhante iniciativa desenvolvida pelos jovens atores e idealizadores, os quais passaram por cima de diversos obstáculos para que o filme pudesse ser produzido. A palavra também foi concedida ao prefeito de Irati, Jorge Derbli (PSDB), que destacou o fato de os participantes terem desenvolvido todo o curta-metragem por conta própria, tendo a Prefeitura Municipal contribuído somente com a cerimônia em si e com a divulgação do projeto.

O FILME

 Assista a seguir o trailer do filme "Pesadelo":



EQUIPE
Kléber Gonçalves – Roteirista e Ator
Kétlyn Tayrini – Diretora Geral / Cinegrafista
Luisa Benato – Diretora de Fotografia / Cinegrafista
Lenon Galdino dos Santos – Editor de Vídeo
Elenita Chuproski – Supervisora de Texto
Flávio Schaffka – Trilha Sonora
Elen Scharlau – Atriz
Priscila Almeida – Atriz
Jaciel Burak – Ator
Emanuelly Emiliano - Comunicação / Imprensa
Vanderlei Vidal - Dublê
Matheus Santa Bárbara - Auxiliar de Edição

Fotografia da equipe

O curta-metragem "Pesadelo" foi idealizado por Kléber Gonçalves, que desde novo já participa de cursos e projetos nas áreas de Teatro e Dramaturgia. Em 2017, Kléber teve sua primeira participação em um filme ("Ainda há uma chance", de Cauê Bonifácio) e em uma novela ("Apocalipse", atualmente no ar pela Rede Record). De acordo com ele, estas experiências foram bastante significativas para o surgimento do curta. "Com tudo isso, eu aprendi um pouco sobre como que se fazia Cinema. Conversei com a minha amiga e companheira de teatro daqui da cidade, a Kétlyn Tayrini, sobre a ideia de fazer um filme. Ela topou na hora e já de cara deu uma ideia como escrever o roteiro", relembra Kléber.

Dessa forma, surgiu um curta-metragem de horror romântico. A história é de um casal, Alexandre (interpretado pelo próprio idealizador Kléber Gonçalves) e Cássia (interpretada por Elen Scharlau). No enredo, os dois formam um casal com um relacionamento aparentemente estável, mas que, nos últimos anos, tem enfrentado problemas devido à conduta de Alexandre, que não se dá conta de como suas ações prejudicam a família. Neste contexto, surge a temática do pesadelo.

Alexandre (Kléber Gonçalves) e Cássia (Elen Scharlau)
A cinegrafista Luisa Benato, que foi convidada posteriormente a integrar o projeto, descreve o curta-metragem como um desafio. "Queríamos um filme onde o terror fosse principalmente psicológico, e que abordasse a dinâmica do dia-a-dia de um casal enfrentando problemas. No começo, a tarefa parecia quase impossível. O filme que tínhamos imaginado nos primeiros rascunhos do roteiro e aquele que realmente filmamos são muito diferentes, embora tenham algumas características em comum", explica  Luisa.

Também segundo a equipe, surgiram contratempos antes e durante as filmagens. A verba disponível para o filme era limitada, e alguns dos participantes acabaram precisando deixar o projeto logo no início, como foi o caso da atriz principal, substituída por Elen Scharlau. Encontrar um cenário adequado também foi complicado: foram listados e testados diversos lugares, até que Elenita Chuproski se juntou ao projeto e ofereceu sua casa como local de filmagem, onde todas as cenas internas foram feitas. As cenas externas foram gravadas na Praça Etelvina Andrade Gomes (Praça da Matriz), na Praça Madalena Anciutti e no Recanto Lagoa Eventos, local cedido à equipe para filmagem pelos proprietários.

Filmagens internas na residência de Elenita Chuproski

O compositor Flávio Schaffka compôs a trilha sonora do filme, além de fornecer dicas valiosas sobre a captação de áudio, especialmente considerando que o grupo não dispunha de um microfone direcional, tendo sido preciso refazer várias cenas, devido a ruídos externos. A última pessoa a se juntar à equipe foi Lenon Galdino dos Santos, que assumiu a responsabilidade de editar o filme após Jaciel Burak precisar se ausentar da edição, tendo este continuado no projeto, mas como ator.

Filmagens externas