Moradores reclamam de falta de acostamento na BR 153


Cansados de esperar por melhorias e após presenciarem mais um acidente com morte na BR 153, moradores do Bairro São Francisco e motoristas que utilizam diariamente o trecho urbano da rodovia, em Irati, procuraram a reportagem da Najuá para reclamar das condições do acostamento e da falta de segurança no local. ( Matéria completa )

Procurada pela reportagem da Rádio Najuá, a superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes - DNIT em Curitiba, enviou nota para a Rádio Najuá, afirmando que “o subtrecho Imbituva - Paulo Frontin da BR-153 foi recebido pelo DNIT em dezembro de 2010, do governo estadual sem acostamentos. A implantação de acostamentos ao longo de grande extensão do subtrecho representa um custo relevante, de modo que tal obra depende da programação desta Autarquia em nível nacional, condicionada principalmente a suas possibilidades orçamentárias. O DNIT vem realizando medidas para ampliar a segurança da rodovia, como o Programa BR/Legal, recém iniciado e que tem como objetivo elevar o padrão de sinalização horizontal e vertical da rodovia”, diz a nota.

Sobre as valetas existentes às margens do trecho urbano da rodovia em Irati e os acessos aos bairros localizados nos arredores, o DNIT afirma que a maioria deles foi feita de maneira irregular, e solicita que os veículos adentrem à rodovia somente por acessos regulares, devidamente sinalizados. No trecho, os únicos acessos regulares estão localizados nos bairros Alto da Glória, Ouro Verde, São Francisco (próximo a Associação da Copel) e Vila São João.

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De acordo com o DNIT, os acessos irregulares obstruem a drenagem da rodovia, o que acaba causando impacto no escoamento das águas da rodovia, favorecendo a formação de valetas as margens da pista. “Deste modo, quando as erosões se dão em acessos ou áreas irregulares, a responsabilidade passa a ser do proprietário ou da administração municipal. De qualquer modo, o DNIT tem buscado soluções para intervir nos locais de maior necessidade enquanto uma solução de maior vulto não é viabilizada”, afirma a nota.