Igreja
Imaculada Conceição - Teixeira Soares – Série Prédios Históricos da Região
Com o crescimento da
cidade de Teixeira Soares, a igreja se tornou pequena para abrigar os fiéis que
decidem construir um novo templo. Depois da contratação do arquiteto Atilio Caporasso
para a obra, realizou-se no dia 04 de outubro de 1925 o lançamento da Pedra
Fundamental para construção do templo.
Em 30 de julho de 1928,
a Câmara Municipal aprovou uma lei com o objetivo de concessão de auxílio para
a construção da Igreja Matriz. Dessa forma, é organizada uma comissão para a
arrecadação de fundos. Com o sucesso das doações que somaram 27 contos de réis,
uma alta quantia na época, dá-se início a construção da nova Matriz, dedicada à
Nossa Senhora da Conceição.
Implantada em um
terreno elevado à frente da praça principal da cidade, a Igreja tem sua
presença realçada por uma escadaria com degraus de “pedra-ferro”, oriundos das
pedreiras do Passo da Capoeira. A entrada principal disposta no centro da
fachada é feita por porta de folhas duplas coroada por bandeira de arco pleno e
ladeada por janelas. À altura do coro, três óculos possibilitam ventilação no
interior do templo. O frontispício tem como elemento mais destacado a torre
sineira, ao centro, coroada por zimbório piramidal de forte inclinação.

Dá-se então a
inauguração oficial no dia 28 de novembro de 1928. A Igreja Imaculada Conceição
de Teixeira Soares, é uma construção histórica que, além de ser um símbolo
Cristão, é um patrimônio que retrata toda uma cultura, representada pela
arquitetura e belas pinturas em estilo barroco.
Tombada como Patrimônio
Histórico pelo Processo
Número 01/00, inscrição Tombo 136-II em 16 de maio de 2001, a Matriz fica
localizada na Rua Prefeito José Viana, s/n.º, Centro.
A Igreja constitui-se numa imponente edificação e ponto de referência da
cidade. Mesmo de alguns pontos do município é possível enxergá-la. O templo
mantém até os dias de hoje fielmente seu estilo original, quase sem alterações.
Fonte: Coordenação do Patrimônio Cultural da
Secretaria de Estado da Cultura. Colaboração de Carlos Henrique de Melo, chefe da
Divisão de Cultura, Turismo e Patrimônio Histórico.
Texto: Ana
Paula Schreider