4ª Regional de Saúde mantém diretoria e novas metas são expostas

Secretaria de Estado da Saúde do Paraná manteve a mesma diretoria à frente da 4ª Regional da Saúde, com sede em Irati. O diretor, João Almeida Júnior, que está no cargo desde 2011, continua responsável pela regional.

@Kyene Becker/Jornal Hoje Centro Sul
Para João Almeida Júnior, a recondução ao cargo se deve ao trabalho da equipe realizado até então.
“Nossa região estava esquecida e voltamos a ser protagonistas da saúde no Estado. Isso é uma valorização de todos os profissionais. Alguns dados e índices foram melhorados, então, foi algo natural e esperado”, afirma.

Entre os bons resultados conquistados até o momento, João destaca a redução da mortalidade materna. Porém, ele ressalta que outros índices precisam de atenção especial. “Nem tudo está maravilhoso. Melhoramos muito, mas ainda temos muito trabalho a fazer. Alguns índices nos preocupam, como a mortalidade infantil, que está acima da média do Estado, e obras que precisam ser entregues”.

Para os próximos anos, o diretor da 4ª Regional da Saúde ressalta que pretende investir mais recursos na capacitação de profissionais.

“Construímos muitas obras. Algumas, por exemplo, são referência, como o caso dos Cuidados Continuados, em Rebouças, que é o primeiro da região Sul do país. Alguns municípios já nos disseram que não precisam mais de estrutura física, mas sim de pessoal. Então, nosso objetivo é investir nisso, em cursos e seminários para os profissionais. Afinal, todos queremos técnicos eficientes e com um trabalho aprimorado”, completa.

Além da capacitação profissional, João ainda afirma que espera trabalhar na solução da falta de médicos na região. “Hoje, temos falta de alguns médicos, porque eles não querem se fixar em cidades do interior. Quando o médico é muito novo, ele fica inseguro de vir para cá e não ter outro especialista para discutir um caso, por exemplo. Já os mais velhos estão consolidados em outras cidades e não querem trocar de município. Queremos trabalhar para que esse quadro seja revertido e que possamos contar com mais especialistas em nossa região”, finaliza.

Kyene Becker/Jornal Hoje Centro Sul