@Tadeu Stefaniak |
O tenente Hess destaca que o aumento se deve, principalmente, pela participação de veículos com maior capacidade em acidentes. “Analisando os dados dos acidentes, mesmo com a diminuição na quantidade total de acidentes e a redução do número de óbitos nas rodovias estaduais, infere-se que houve um aumento na quantidade de feridos, o qual se justifica, principalmente, por conta de um acidente de trânsito envolvendo um micro-ônibus com vários passageiros no dia 8 de Fevereiro de 2015, ocorrido no município de Fernandes Pinheiro, onde somente neste evento foram 12 passageiros feridos. Ao mesmo tempo que outros fatores contribuem para o aumento da quantidade de feridos em acidentes, como a velocidade excessiva e a não-utilização ou existência de equipamentos de segurança nos veículos – cinto de segurança, airbag, etc”, afirma.
Hess ainda ressalta que a diminuição no número de acidentes graves pode ser explicada por uma maior fiscalização por parte dos oficiais e pela conscientização dos motoristas. “Esses dados se justificam por meio da otimização da ostensividade do policiamento nas estradas e rodovias, com foco na prevenção dos acidentes. Outros fatores que também contribuíram para a obtenção desses resultados são o aumento da conscientização dos motoristas e o impacto psicológico nos condutores referente ao aumento recente dos valores de algumas das infrações mais comuns em rodovias – ultrapassagem proibida, embriaguez ao volante, entre outros”.
Principais causas de acidentes
O tenente também destaca que os condutores devem ficar atentos e evitarem manobras perigosas nas rodovias. Segundo ele, a maioria dos acidentes ainda é causada pela falta de atenção dos motoristas. “Podemos destacar como principais causas dos acidentes nas rodovias estaduais, a ultrapassagem em local proibido ou ultrapassagem forçada, excesso de velocidade, não manter distância de segurança do veículo da frente, desatenção dos motoristas e não conferência do condutor quanto ao estado dos veículos, principalmente dos equipamentos obrigatórios”, finaliza.
Kyene Becker/Hoje Centro Sul