Manifesto reúne aproximadamente duas mil pessoas em Irati


Aproximadamente 2.000 pessoas participaram do manifesto em prol da Unicentro, com o lema: Luto pela Unicentro. Estudantes e professores da maior universidade da região seguravam cartazes com suas principais reivindicações.  Estudantes do Sesi confeccionaram cartazes dizendo: "Público ou Privado, estamos do mesmo lado".  IFPR, Detran, Associação Comercial e outras entidades também estavam presentes apoiando a passeata que aconteceu pacificamente.


@Sergio Popo/ Hoje Centro Sul
A passeata começou na praça Etelvina Andrade Gomes, em frente Paróquia Nossa Senhora Luz e, aos poucos, foi ganhando mais força com a chegada de alunos, empresários e amigos que apoiam a universidade.

Os manifestantes andaram pelas principais ruas do centro, com paradas em frente  a estabelecimentos comerciais de Irati, agradecendo a compreensão e apoio recebido dos empresários.




Um dos organizadores do manifesto, João Carlos, professor de História na Unicentro, diz que a decisão da manifestação aconteceu uma assembleia.  O apoio principal veio de sindicatos de categorias de funcionários que atuam na universidade. O manifesto também ganhou força nas redes sociais, onde eventos foram criados e internautas confirmaram presença, porém, segundo ele,  o número de pessoas presentes quase que dobrou  no manifesto.

O prefeito municipal de Irati, Odilon Burgath, também manifestou apoio, compareceu no inicio da passeata, porém não participou por causa de outros compromissos.

Segundo o professor João Carlos, o comércio perde caso a Unicentro feche, pois a universidade traz estudantes de todo o Brasil e eles geram uma parte da economia no  município, movimentam restaurantes, hotéis, lojas.

O estudante  Alexandro comentou que é essencial a união de todos os órgãos de Educação, pois "se fechar a Unicentro, onde estes estudantes vão estudar?"

Após duas horas de caminhada a passeata teve fim no mesmo local de encontro, onde algumas pessoas se dirigiram até a mata do Gomes.



Texto e Fotos: Sergio Popo/Hoje Centro Sul