Governo marca reunião entre caminhoneiros e empresas nesta quarta-feira

O governo federal vai mediar na quarta-feira reunião entre empresários e representantes dos caminhoneiros para discutir o preço do frete, mas descarta reduzir o preço do diesel, disse nesta terça-feira o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto.

@ Sergio Popo/Hoje Centro Sul
 "Não está na pauta do governo a redução do preço do diesel neste momento", disse Rossetto a jornalistas após reunião interna do governo para tratar da greve dos caminhoneiros, que bloqueiam estradas em diversos Estados do país.

A reunião entre empresários e caminhoneiros ocorrerá na quarta-feira, às 14h, no Ministério dos Transportes.

Rossetto disse que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está analisando pedido dos caminhoneiros de prorrogação dos prazos dos financiamentos do programa Procaminhoneiro, linha destinada a empréstimos para compra de caminhões.

"Hoje, 25, nessa reunião levaremos a nossa posição tanto quanto à lei (dos caminhoneiros, recentemente aprovada no Congresso) como também à essa pauta de prorrogação do financiamento do Procaminhoneiro, por parte do BNDES", disse Rossetto.

Mesmo sem atender à demanda dos caminhoneiros pela redução do preço do diesel, Rossetto acredita que o diálogo em relação às outras pautas da categoria deve garantir a volta à normalidade nas estradas. ( Reuters )


Em Irati o protesto ainda continua, aproximadamente 2 KM de caminhões e carretas estão no acostamento da BR-277.
 
Com os bloqueios, caminhões com cargas não conseguem chegar até o destino final. O diretor de uma rede de supermercados de Irati, Paulo Cesar Ivazko, explica que, caso o estoque não seja reposto, o município pode enfrentar falta de produtos básicos. “Ontem, dia 24, não recebemos carne. Hoje, dia 25, a carga de hortifruti ainda não chegou e não estamos esperando que chegue. Se o bloqueio persistir por mais tempo, dentro de 24h poderemos enfrentar falta de produtos básicos, como arroz e feijão”, ressalta. Veja mais.. 

Da redação com informações Reuters