Na tarde da última
quinta-feira, 05, o Instituto Ambiental do Paraná – IAP, com base na legislação
ambiental e demais normas pertinentes, expediu a autorização ambiental para
Atividade de Dragagem do Rio das Antas e de seus principais afluentes para a
Prefeitura Municipal de Irati. A partir do novo licenciamento em vigor as
equipes da prefeitura se mobilizaram e deram reinício às obras objetivando
aumentar a capacidade de contenção das águas do Rio das Antas.
Secom Prefeitura de Irati |
Nesta etapa os trabalhos
estão concentrados na região das proximidades do clube Samuara. O objetivo é
realizar a Dragagem, avançando no perímetro urbano, em direção a Jusante do Rio
das Antas, onde ainda existem muitos pontos críticos que necessitam de
intervenção para melhorar o escoamento das águas.
Em um ano realizando o trabalho de limpeza e
desassoreamento no Rio das Antas, a Prefeitura cumpriu parte de dragagem de
trechos mais vulneráveis à inundação, dando aumento da velocidade de escoamento
de água no rio. Neste período, foi realizado o trabalho na região das
Canisianas, e proximidades da BR-277, aumentando assim, a calha do rio.
A próxima etapa do
serviço, nas áreas onde ocorreu a dragagem, será de plantio de árvores com
espécies nativas nas margens do rio, deixando uma distância de pelo menos 5
metros das margens para futuras intervenções que se façam necessárias, pois o
rio recebe muitos detritos que se acumulam, obstruindo-o, necessitando
possíveis outras intervenções.
A dragagem é considerada
é uma importante ação para garantir o escoamento da água, que pode amenizar
possíveis alagamentos, a coordenadora municipal de defesa civil, Rozenilda
Romaniw Bárbara, fala sobre a importância do serviço para o município. “A
realização da dragagem em si só não nos garante total segurança de possíveis
inundações, mas ela auxilia para que a água escoe mais rapidamente. Apesar da
melhoria que ocorreu durante o período em que foi realizado o serviço, a
população precisa ter cautela, quando da ocorrência de chuvas intensas,
principalmente pelos moradores que residem nas áreas de atenção especial”,
explica Rozenilda.