Cleto Castagnoli fica na chefia do Núcleo Regional de Educação de Irati

O professor Cleto Antonio Castagnoli continuará à frente do Núcleo Regional de Educação (NRE) de Irati, assim como os demais ocupantes de cargos similares no Paraná. À frente do NRE desde março de 2013, Cleto deverá dar continuidade aos trabalhos já realizados até o momento.

Kyene Becker/Hoje Centro Sul
Cleto conta que a decisão foi tomada pelo secretário de Estado da Educação do Paraná, Fernando Xavier Ferreira. “Após o novo secretário tomar posse, ele orientou que as chefias dos Núcleos de Educação deveriam ser mantidas. Apesar disso, temos que esperar todos os eleitos tomarem posse, pois os deputados têm grande influência nesse assunto e, caso aconteça algum novo acordo, a equipe poderá ser mudada. Mas fora isso, estamos felizes em poder dar continuidade ao trabalho já feito até aqui. Nosso objetivo é só melhorar”, afirma.

Com 54 escolas e 9 APAES, o NRE de Irati, segundo o professor Cleto Antonio Castagnoli, conquistou importantes resultados nos últimos dois anos. “Nós firmamos diversas parcerias para estimular o desenvolvimento e melhorar a qualidade da educação na região. Dentre elas, podemos citar a Unicentro, que tem contribuído através do setor de psicologia, e os jornais da região, que possuem projetos de incentivo à leitura”.

Dentre os projetos realizados na região, o chefe do NRE de Irati destaca o Programa de Aceleração Educacional (PAED). “Por meio do PAED, muitas escolas foram beneficiadas nos últimos anos. Foram feitas avaliações e, através dos resultados, algumas escolas foram selecionadas para participarem desse projeto. As escolas escolhidas foram acompanhadas por uma equipe específica, que identificou falhas e apontou soluções no ensino, auxiliando na melhoria da qualidade da educação na região. Apenas o município de Irati não participou do Programa, alegando que faria um projeto próprio”, diz.

Para a nova gestão, Cleto ressalta que manterá a linha de trabalho e fará os ajustes necessários, "corrigindo o que está errado". “Quando os superintendentes regionais forem selecionados, pretendemos sentar e conversar com o responsável pela região. O intuito é definir o poderá ser feito em prol da educação da região. Apesar disso, nossa intenção é manter a linha do trabalho já realizado até o momento. Alguns ajustes terão que ser feitos, mas a base será mantida. Precisamos recuperar a qualidade da educação. Veja um exemplo, o Enem de 2014. Mais de 529 mil alunos zeraram a redação. Alguma coisa está errada e, por isso, precisamos corrigir. Temos que fornecer a melhor educação para os nossos alunos”, finaliza.

Kyene Becker/Hoje Centro Sul