Os moradores do bairro Vila Nova, em Irati, realizaram um
protesto na manhã de quarta-feira, 18, exigindo
melhorias no entorno da BR-277. Cerca de 100 pessoas compareceram ao
local para a manifestação que interditou a BR por durante duas horas. Em
reunião realizada nesta terça-feira, 24, entre Departamento de Estradas de
Rodagem (DER/PR), a Secretaria de Estado de Agricultura
e Abastecimento, Defesa Civil Municipal e Estadual, Prefeitura Municipal de Irati, concessionária Caminhos do Paraná, Polícia Rodoviária Federal e moradores do bairro Vila Nova, ficou decidido que a concessionária vai continuar realizando ações para minimizar os problemas.
A Caminhos do Paraná afirma que os bueiros existentes no local são os mesmos da época da construção da rodovia. Ainda segundo a concessionária, os bueiros estão desempenhando normalmente sua função de escoamento e problemas externos contribuíram para os alagamentos.
Após a reunião, os participantes foram até o local para observar riscos e buscar soluções para a atual situação.
Entenda o caso
A reivindicação dos moradores é para que a concessionária que administra a rodovia faça reparos nos lados da pista.
Segundo pessoas que residem na Vila Nova foi construído um "buraco" em um dos lados da rodovia para que a água escoasse e não invadisse o bairro. Porém, os moradores dizem que árvores foram derrubadas e jogadas no local, o que diminuiu a capacidade de vazão. Por conta disso, quando ocorrem fortes chuvas, a água acumulada na BR-277 escoa para a Vila Nova, causando alagamentos.
A moradora Sandra Regina
Carneiro explica que a chuva nos dias 16 e 17/06 causou novos pontos de alagamento. “Choveu 8 minutos e foi o suficiente para encher a Vila.
Eu não fui prejudicada, mas moro há 26 anos aqui e nunca vi nada desse tipo, nunca chegou água na minha casa. E dessa vez, entrou água no meu terreno”. Ela ressalta que o acúmulo de água chega a mais de 8 metros no outro lado da pista. A moradora Rosângela Ribeiro conta que seu pai chegou a se machucar durante o alagamento e sua família perdeu móveis.
“A enxurrada entrou na casa deles [seus pais], veio com força, levando os móveis e os muros pra frente. Meu pai acabou quebrando a perna, porque o chão fi cou muito liso. Eles perderam todas as coisas da casa de novo”.
Os moradores também reclamam do risco de desmoronamento da encosta que cerca a Vila Nova e, consequentemente, de um pedaço da pista da BR 277, que, caso venha a desmoronar, pode soterrar algumas casas do bairro. O morador Éder Robson comenta que grande parte de terra já invadiu as residências e ruas. “Só o pessoal que mora aqui embaixo sabe o que passa. Já deu desmoronamento de terra, o barranco está com fi ssura. Se descer morro abaixo, vai afetar muitas casas, como já afetou. Já derrubou 4 ou 5 muros aqui embaixo”, reclama.
Acesso da BR-227 à Vila Nova
Outra reclamação dos moradores é quanto o acesso da BR-277 à Vila Nova. Eles falam que o risco de acidentes no local é alto e a concessionária responsável pela rodovia, em solução, quer fechar o acesso.
Eles ressaltam que quando há alagamento, essa é a única saída do bairro. Sandra explica que eles pedem uma solução, para que os motoristas possam entrar na Vila com segurança. “Nós precisamos de uma área de refúgio do outro lado, pra gente sair do asfalto e ter segurança pra entrar na Vila Nova. Muita gente já se acidentou, esperando para entrar nesse acesso”, completa.
Por Kyene Becker/ Hoje Centro Sul
e Abastecimento, Defesa Civil Municipal e Estadual, Prefeitura Municipal de Irati, concessionária Caminhos do Paraná, Polícia Rodoviária Federal e moradores do bairro Vila Nova, ficou decidido que a concessionária vai continuar realizando ações para minimizar os problemas.
A Caminhos do Paraná afirma que os bueiros existentes no local são os mesmos da época da construção da rodovia. Ainda segundo a concessionária, os bueiros estão desempenhando normalmente sua função de escoamento e problemas externos contribuíram para os alagamentos.
Após a reunião, os participantes foram até o local para observar riscos e buscar soluções para a atual situação.
Entenda o caso
A reivindicação dos moradores é para que a concessionária que administra a rodovia faça reparos nos lados da pista.
Segundo pessoas que residem na Vila Nova foi construído um "buraco" em um dos lados da rodovia para que a água escoasse e não invadisse o bairro. Porém, os moradores dizem que árvores foram derrubadas e jogadas no local, o que diminuiu a capacidade de vazão. Por conta disso, quando ocorrem fortes chuvas, a água acumulada na BR-277 escoa para a Vila Nova, causando alagamentos.
A moradora Sandra Regina
Carneiro explica que a chuva nos dias 16 e 17/06 causou novos pontos de alagamento. “Choveu 8 minutos e foi o suficiente para encher a Vila.
Eu não fui prejudicada, mas moro há 26 anos aqui e nunca vi nada desse tipo, nunca chegou água na minha casa. E dessa vez, entrou água no meu terreno”. Ela ressalta que o acúmulo de água chega a mais de 8 metros no outro lado da pista. A moradora Rosângela Ribeiro conta que seu pai chegou a se machucar durante o alagamento e sua família perdeu móveis.
“A enxurrada entrou na casa deles [seus pais], veio com força, levando os móveis e os muros pra frente. Meu pai acabou quebrando a perna, porque o chão fi cou muito liso. Eles perderam todas as coisas da casa de novo”.
Os moradores também reclamam do risco de desmoronamento da encosta que cerca a Vila Nova e, consequentemente, de um pedaço da pista da BR 277, que, caso venha a desmoronar, pode soterrar algumas casas do bairro. O morador Éder Robson comenta que grande parte de terra já invadiu as residências e ruas. “Só o pessoal que mora aqui embaixo sabe o que passa. Já deu desmoronamento de terra, o barranco está com fi ssura. Se descer morro abaixo, vai afetar muitas casas, como já afetou. Já derrubou 4 ou 5 muros aqui embaixo”, reclama.
Acesso da BR-227 à Vila Nova
Outra reclamação dos moradores é quanto o acesso da BR-277 à Vila Nova. Eles falam que o risco de acidentes no local é alto e a concessionária responsável pela rodovia, em solução, quer fechar o acesso.
Eles ressaltam que quando há alagamento, essa é a única saída do bairro. Sandra explica que eles pedem uma solução, para que os motoristas possam entrar na Vila com segurança. “Nós precisamos de uma área de refúgio do outro lado, pra gente sair do asfalto e ter segurança pra entrar na Vila Nova. Muita gente já se acidentou, esperando para entrar nesse acesso”, completa.
Por Kyene Becker/ Hoje Centro Sul