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Foto: APP sindicato |
No final da tarde de quarta-feira (23), diante da grande
mobilização dos(as) educadores(as) em todo o Estado, o governador Beto Richa
realizou uma audiência com integrantes da direção da APP-Sindicato.
Os dirigentes da APP foram recepcionados pelo governador, pelo vice Flávio Arns, e pelos secretários da Educação,
Fazenda, Administração e Previdência e Governo.
Foram mais de duas horas de debates sobre os principais
itens reivindicados pela categoria. O governo se comprometeu em estudar as
propostas apresentadas.
Segundo o sindicato, a adesão foi de 75% do professores.
Segundo o Governo, um levantamento feito pelos 32 Núcleos
Regionais de Educação do Paraná mostra que apenas 22,34% das 2.100 escolas
estaduais paralisaram totalmente as atividades na quarta-feira (23).
Cerca de 24% dos colégios funcionaram normalmente no período da manhã, enquanto
53,5% das unidades da rede estadual tiveram atendimento parcial.
A Secretaria de Estado da Educação explica que as escolas estaduais devem ficar abertas para receber os alunos. Os professores que não aderirem à paralisação organizada pelo sindicato da categoria precisam ter condições de trabalhar de forma normal, com presença de qualquer número de alunos, para que possa ser considerada carga horária ofertada ao aluno e cumprida pelo professor.
A Secretaria de Estado da Educação explica que as escolas estaduais devem ficar abertas para receber os alunos. Os professores que não aderirem à paralisação organizada pelo sindicato da categoria precisam ter condições de trabalhar de forma normal, com presença de qualquer número de alunos, para que possa ser considerada carga horária ofertada ao aluno e cumprida pelo professor.
A secretaria orienta os pais a procurar os diretores das escolas para saber
como está a organização da unidade em função da greve. Caso não haja aula, os
responsáveis pelos alunos devem ser informados quando será realizada a
reposição dos horários perdidos, um direito dos alunos.
Já a direção da APP avalia como vitoriosa a mobilização do
primeiro dia e reafirma a necessidade de fortalecer ainda mais a adesão à
greve, o acampamento em frente ao Palácio Iguaçu, os atos regionais e todas as
atividades previstas na mobilização.
Os comandos de greve, devem
visitar as escolas que ainda não aderiram ao movimento. Segundo o sindicato, o objetivo é
superar os 90% de adesão.

Em Irati, carreata marca o
segundo dia da greve dos professores estaduais
Em Irati, neste dia 24, por volta das 11h, os professores
da rede estadual de ensino realizaram
uma carreata pelas ruas da cidade como forma de mobilização. Em greve desde
quarta-feira (23), os professores fazem diversas reivindicações ao Governo do
Estado. As principais são: Piso Nacional do
Magistério, reajuste para os funcionários das escolas, pagamento de avanços em
atraso, concurso público, carga de 40 horas, alteração dos contratos PSS,
enquadramento dos professores aposentados,
hora-aula e hora-atividade para os professores da educação especial,
infraestrutura adequada nas escolas e 33% de hora-atividade para os
professores.
A pauta tem um total de 50
reivindicações, que são de ciência do Governo do Estado. Os professores
reconhecem que a greve não é a melhor alternativa. “Sabemos que a greve não é
bonita, mas ela se faz necessária a partir do momento que nossas reivindicações
não foram atendidas”, enfatiza a
presidente do núcleo sindical da APP - Sindicato dos Trabalhadores em Educação
Pública do Paraná em Irati, Tatiane Nanci da Maia.
Carreata em Irati, quinta feira (24) |
Mobilização em Irati, quarta feira (23) |
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Mobilização em Rio Azul, quarta feira (23) |
Texto: Da Redação / Hoje Centro Sul com informações da APP-
Sindicato e da Agencia de Notícias do Governo do Paraná
Fotos: Divulgação/APP sindicato, Leticia Santos/Hoje Cento Sul, Kyene Beker / Hoje Centro Sul, Ciro Ivatiuk / Hoje Centro Sul