O Comandante da 8ª Companhia de Polícia Militar, o Major Renato presta esclarecimentos em relação a Juziel
NOTA
A IMPRENSA
Que através dos
meios de comunicação de nossa cidade, foram divulgados relatos da genitora de
Juziel, a Senhora Marliceia, onde fala:
1. “que não recebeu apoio do órgãos que procurou
para informar que seu filho havia sumido “ se fosse um filho de rico some,
todos ficam atrás. Por ser filho de pobre desaparece ninguém da bola, querem
esperar” (Jornal Folha de Irati de 28 Mar 14.)
2. “liguei
para a polícia e a pessoa que me atendeu disse que a responsabilidade e a culpa
era minha, que se meu filho tinha saído de casa e não tinha voltado e se foi
para a danceteria, como era menor a culpa era minha”, reclamou. (Radio Najuá
Site)
3. “Fiquei
perdida, porque eu praticamente não tive ajuda. Não tive ajuda de Conselho
[Tutelar], não tive ajuda da Polícia”, atribui a mãe, que afirmou que buscou
auxílio também junto à Guarda Municipal para que se fizessem buscas. (Rádio
Najuá Site)
4. A
mãe de Juziel comentou que, em torno de 22h30 de sábado, ele, um amigo e um
primo foram até o centro para irem à casa noturna. “Peguei o celular e olhei
que eram 5h, comecei a ligar no celular dele para falar a ele que se estivesse
saindo e vindo que era para se comportar ou pegar uma carona e vir direto
embora. Comecei a ligar até umas 5h30 ou 6h e o telefone dele chamou. Chamava,
chamava, chamava e caía na caixa postal”, disse. (Rádio Najuá Site)
O Major esclarece que todos
entendem a questão emocional da mãe que qualquer ser humano não teria
comportamento diferente neste caso, na busca da solução do desaparecimento de
um filho, no entanto, temos que deixar claro para a comunidade, que não haja
dúvida sobre a atuação da nossa Polícia Militar:
1. A Senhora Marlicéia,
somente procurou a Polícia Militar na sede da 8ª CIPM no horário do almoço
próximo das 13h, de domingo, que foi atendida pelo Soldado Adauto plantão do
COPOM, que ouviu o relato da mãe, passou orientações relativa ao caso como
proceder, onde, todas as equipes foram cientificadas do desaparecimento. Que o
policial chegou a citar a responsabilidade da mãe dos cuidados sobre filho, mas
não deixou de fazer a sua obrigação sobre o caso.
2. Que no período
noturno, o Cabo Gonçalves reforçou a todas as equipes o desaparecimento, repassando
o retrato do jovem Juziel fornecido pela mãe, sendo feito o registro e informe
a todos os Policiais Militares, bem como as buscas, foi constado no relatório à
imprensa que sempre divulgado é divulgado no dia seguinte, neste caso na
segunda-feira dia em que o corpo do jovem foi achado.
Explicamos, após constatado o
homicídio, achado o corpo de Juziel, todos nossos esforços foram realizados, fato
este que conseguimos desvendar o assassinato e prender os possíveis autores.
Entendemos o estado emocional,
mas não poderíamos deixar de nos pronunciar diante das colocações que envolvem
nossa instituição, prezamos pelo trabalho sério e dedicado, temos excelentes
policiais empenhados, realizamos excelentes serviços a nossa comunidade, se
houvesse falha seria o primeiro a tomar as medidas saneadoras, para tanto,
temos que relatar, que devemos todos fazer a sua parte, os pais que se
antecipem aos problemas, verifiquem se seus filhos podem freqüentar
determinados lugares, com quem andam (neste caso Juziel saiu com um amigo e
primo como cita a mãe ), na dúvida procurem se informar, se desloquem até os
estabelecimentos para verem como seus filhos estão se portando, chamem a polícia
ou qualquer órgão responsável para tomar as medidas, não esperemos que ocorram
fatos com este para começarmos a mudar.
Não estamos eximindo a
responsabilidade de ninguém, no entanto, é justo se esclarecer, quanto as casas
noturnas está se formatando nova portaria, esta que em breve entrará em
vigência, tanto a Polícia Militar e outros órgãos já fiscalizam mesmo com a
portaria anterior, mas precisamos de toda a comunidade para fiscalizar, pois
não podemos estar em todos os lugares ao mesmo tempo.
Como comandante, gostaríamos de
ver outras manifestações democráticas, mas de forma antecipada, não somente
quando os fatos ruins já ocorreram, exigindo em todos os aspectos melhorias
para nossa cidade em todos os setores, uma participação efetiva da cidade na
busca de soluções, nos conselhos diversos existente em nossa cidade, na câmara
de vereadores, nas redes sociais debatendo, quando nossos representantes
púbicos vêm em nossa cidade, participar, o que vemos hoje, falta de participação
popular, somente cobranças, pouco apoio e a busca de um culpado para o problema instalado, isso tem que mudar.
Atenciosamente;
Irati, Pr, 31 de março de 2014.
Maj. QOPM Renato dos
Santos Taborda,
Cmt 8ª CIPM/4ºCRPM.
*O jornal Hoje Centro Sul reproduziu integralmente a presente nota e não representa necessariamente a opinião do jornal.
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