Primeira-dama avalia realidade das famílias carentes

Rebouças - Conhecer a realidade das famílias em situação de vulnerabilidade social do Município foi a ação inicial da primeira-dama e secretária de Promoção Social de Rebouças, Karla Flaiane Burko Herthel. Para isto, ela mesma fez a atualização dos cadastros do Programa "Vivendo Bem", que auxilia as famílias que praticamente não possuem renda e dependem das ações de assistência social para o atendimento de necessidades básicas, como a alimentação.
"Todos os programas de assistência social são voltados para estas famílias, prioritariamente", afirma Karla. Apesar de terem outros inscritos em programas como o Bolsa Família e o Leite das Crianças, a maior vulnerabilidade social em Rebouças é dos 120 integrantes do Programa "Vivendo Bem". Através dele, as pessoas recebem R$ 80,00 por mês para trabalharem quatro manhãs, uma vez por semana, fazendo limpeza de ruas e serviços de jardinagem. A secretária de Promoção Social conta que as mulheres são maioria no programa e que pretende melhorar alguns aspectos relativos ao funcionamento do "Vivendo Bem".
"Algumas famílias estão há muito tempo no programa, que tem que ser de curto prazo. Pretendemos colocar cursos como de manicure e corte e costura para que as pessoas possam sair do programa e trabalhar", ressalta Karla. Preocupada com as famílias, ela informa que quer buscar a inclusão dos filhos dos participantes do "Viver Bem" no PETI - Programa de Erradicação do Trabalho Infantil -, em projetos de música, esportes e dança. "Vamos ajudar para que eles busquem coisas melhores", diz.
Outra iniciativa da secretária será estudar o orçamento e verificar a possibilidade do Município de pagar mais aos participantes do Programa "Viver Bem".



Principais pedidos
Na avaliação da secretária de Promoção Social, o Município de Rebouças encontra-se numa situação de grande vulnerabilidade social. "A maioria das pessoas que procura a Secretaria o fazem para pedir alimentos, não tendo o básico para sobreviver" destaca Karla. Em seguida, vem os pedidos por trabalho e moradia.
"Sem esses três princípios de direitos assegurados não há como viver dignamente", defende a secretária. Por isto, ela definiu que as ações prioritárias nos dois primeiros trimestres deste ano são a distribuição de alimentos pelo PAA às famílias em situação de risco social, diagnosticadas pelo Centro Social. Também o incentivo a participação das crianças destas famílias em projetos que assegurem o acesso ao esporte, à dança, à música, entre outros. E, quanto à necessidade de moradias, a secretária conta que serão buscados "programas habitacionais nas esferas estadual e federal para suprir o grande déficit de moradias em nossa cidade".


 

Texto e foto: Letícia Torres, da Redação


Publicado na edição 659, 20 de fevereiro de 2013.