Transformemos todas as nossas dores, sofrimento, revolta em oração. Não façamos cerimônia diante de Deus. Podemos expor tudo o que sentimos, do jeito que sentimos. Ele entende. Aliás, é o único que é capaz de corresponder as nossas expectativas. Ele não nos julga.
Ele não é o acusador. Ele é o Redentor. Ele não decepciona, não desaponta. Ele nos ama demais para isso.
Às vezes temos a impressão de que Ele nos abandonou.
Mas não. É que Ele respeita demais a nossa liberdade.
Ele jamais invadiria nossa privacidade. Mas assiste a tudo.
Sofre e se regozija conosco. Sem interferir. A menos que seja solicitado. Nada de mau que nos acontece vem Dele.
Mas Ele pode transformar o mau em Bênção para nossa vida.
Porque tudo concorre para o bem daqueles que O amam, nos assegura o Apóstolo Paulo. Procuremos nos familiarizar com as Escrituras. À medida que nos tornarmos íntimos de Cristo, a nossa vida ganhará um novo sabor. E iremos sentir a presença Dele nos momentos de maior tribulação.
As coisas podem não ficar tão fáceis, mas, certamente, ficarão bem mais amenas. Porque estaremos bem mais fortalecidos. E, enquanto vivermos, ninguém nos poderá resistir, garante o Senhor. Ele estará conosco, como esteve com Moisés. Não nos deixará nem nos abandonará. Não
devemos ter medo nem nos atemorizar, pois Ele nos companhará por onde formos.
(João Maria da Silva)
Publicado na edição 658, 13 de fevereiro de 2013.