Inácio Martins - Duas escolas estaduais indígenas serão construídas em 2013 no Paraná. Uma na Ilha da Cotinga, no Litoral do Estado, e outra em Inácio Martins. A construção das escolas possibilitará que crianças indígenas estudem na sua própria comunidade, com professores indígenas, eliminando dificuldades como a distância destas comunidades das escolas não indígenas, além da própria linguagem.
O processo para a construção da Escola Estadual Indígena Arandu Miri, em Inácio Martins, região centro sul do estado, foi licitado em 28 de dezembro. O valor máximo para a nova obra é de R$ 1.652.351,80.
A nova unidade será composta por seis salas de aula, dois laboratórios didáticos, cinco salas administrativas e pedagógicas, banheiros, cozinha, refeitório e acessibilidade.
A escola que será construída na Ilha da Cotinga, na baía de Paranaguá, no litoral do Paraná, foi licitada. O investimento previsto para a construção da Escola Estadual Indígena Pindoty é de R$ 1,9 milhão. Serão quatro salas de aulas, dois laboratórios didáticos, salas administrativas e pedagógicas, banheiros, cozinha, refeitório e acessibilidade.
Com capacidade para 280 alunos, atenderá estudantes dos anos finais do ensino fundamental. Conforme a necessidade da comunidade indígena, futuramente serão abertas turmas do ensino médio.
A secretaria de Estado da Educação trabalha para melhorar a educação em todo Paraná. Entre suas ações, está a integração com a comunidade para debater as necessidades de cada região, garantindo que todos os jovens em idade escolar tenham acesso a educação com qualidade.
Nas escolas estaduais indígenas do Paraná, além do conteúdo previsto no currículo base, os alunos podem aprender a língua indígena, que pode ser a Guarani ou Kaingang e a valorização da cultura indígena.
Os professores são preferencialmente da comunidade indígena visando a valorização plena das culturas dos povos indígenas e a afirmação e manutenção de sua diversidade étnica.
Texto: AEN
Publicado na edição 653, 04 de janeiro de 2013