Cada vez mais nos dias de hoje são feito aterros, seja para
construção civil, ou para estrada, porém em grande parte dos casos
problemas posteriores são vindos destas atividades.
A ciência que estuda os materiais para aterro e suas características físicas rúpteis é a geotecnia, um ramo da geologia. No Brasil é pouco empregada resultando em bilhões de prejuízos pelo Brasil e mundo, o erro de não utilizar-se deste profissional vem da falta de conhecimento e ignorância de profissionais incapacitados para estes estudos.
Se a estrada esta abaixando, cabeceiras de ponte indo embora, sua cara esta rachando, seu piso afundando pode não ser um problema estrutural e sim um problema geotécnico.
Ao fazer um aterro deve se levar em consideração o solo a ser coberto, sua capacidade de carga, devendo ser retirada a camada de vegetais e solo orgânico, pois servem de ponto de ruptura e rebaixamento, precisa ser feito um sistema de drenagem adequado, quando necessário um muro, que a depender do caso deve ser drenante ou totalmente isolante, ainda tem de ser considerado o solo e materiais a serem usados no aterro e até mesmo a técnica de compactação, não basta jogar e o solo tem de ter uma umidade específica para cada caso que vai garantir a melhor compactação evitando o rebaixamento do aterro e suas conseqüências como trincas na estrutura, calçadas e paredes.
Na nossa região utiliza-se muito o solo dos ” terrões”para os aterros, porém o que as pessoas não sabem e os profissionais da área de construção é que alguns destes solos não tem boas características físicas, e requerem compactação especial com umidificação dentre outros cuidados.
Outro problema relacionado aos aterros são: erosão, infiltração devido a mudanças no nível da água freática, deslizamentos.
Marcio Kazubek
Publicado na edição 528, em 21 de julho de 2010
A ciência que estuda os materiais para aterro e suas características físicas rúpteis é a geotecnia, um ramo da geologia. No Brasil é pouco empregada resultando em bilhões de prejuízos pelo Brasil e mundo, o erro de não utilizar-se deste profissional vem da falta de conhecimento e ignorância de profissionais incapacitados para estes estudos.
Se a estrada esta abaixando, cabeceiras de ponte indo embora, sua cara esta rachando, seu piso afundando pode não ser um problema estrutural e sim um problema geotécnico.
Ao fazer um aterro deve se levar em consideração o solo a ser coberto, sua capacidade de carga, devendo ser retirada a camada de vegetais e solo orgânico, pois servem de ponto de ruptura e rebaixamento, precisa ser feito um sistema de drenagem adequado, quando necessário um muro, que a depender do caso deve ser drenante ou totalmente isolante, ainda tem de ser considerado o solo e materiais a serem usados no aterro e até mesmo a técnica de compactação, não basta jogar e o solo tem de ter uma umidade específica para cada caso que vai garantir a melhor compactação evitando o rebaixamento do aterro e suas conseqüências como trincas na estrutura, calçadas e paredes.
Na nossa região utiliza-se muito o solo dos ” terrões”para os aterros, porém o que as pessoas não sabem e os profissionais da área de construção é que alguns destes solos não tem boas características físicas, e requerem compactação especial com umidificação dentre outros cuidados.
Outro problema relacionado aos aterros são: erosão, infiltração devido a mudanças no nível da água freática, deslizamentos.
Marcio Kazubek
Publicado na edição 528, em 21 de julho de 2010