Centro Sul – Recentemente, o professor Antônio Galdino França Júnior, de Rio Azul, teve seu nome envolvido no escândalo das diárias da Secretaria de Estado da Educação (Seed), retratado por alguns veículos de comunicação.
No dia 30 de novembro, o professor Júnior recebeu uma ligação da Seed o informando de que não houve a abertura de nenhuma sindicância envolvendo seu nome pelo órgão, e que a mesma não repassou nenhuma informação à imprensa. A Seed pediu então que fosse feito um requerimento pelo professor pedindo informações para que lhe fosse enviado uma declaração que provasse o não envolvimento do seu nome no caso. Na terça-feira (07), o professor Júnior recebeu a declaração da Seed afirmando que seu nome não está envolvido nas acusações.
Segundo o professor Júnior, ele só ficou sabendo das acusações através dos meios de comunicação. “Eu não sabia do caso da Seed e nem que meu nome estava no meio dessa história. Isso me afetou muito porque sou uma pessoa envolvida com a política de Rio Azul, e para as pessoas entenderem que tudo foi um engano é complicado. Agora através de documentos legais e sérios vou provar que não faço parte de nenhum escândalo”, afirma.
O professor salienta que é fácil se basear em boatos, porém, eles não são sinônimos da verdade. “O que aconteceu foi um ataque político pessoal contra a minha pessoa. Estou com os documentos que provam que não estive envolvido nas denúncias”, remete.
O professor Júnior diz que a imprensa tem que ser livre, mas deve ser baseada em fatos reais. “Se um meio de comunicação publica uma matéria falsa está denegrindo a sua própria imagem, e com isso a sociedade constata que há pessoas que não estão fazendo seu trabalho de forma certa”, relata.
O professor conta que agora está amparado juridicamente. “Meu nome foi estampado de uma forma ilegal, e isso me afetou muito politicamente, visto que já me lancei como candidato a prefeito nas próximas eleições”, revela.
O professor Júnior foi funcionário da Sude de 2009 até agosto de 2010. Hoje Antônio Galdino França Júnior trabalha somente como professor do ensino estadual em Rio Azul.
Escândalo das diárias
A imprensa expôs um caso de denúncia feita por servidores da Secretaria de Estado da Educação (Seed), que relata que funcionários da Superintendência de Desenvolvimento Educacional (Sude), estariam envolvidos em um escândalo de diárias, onde registravam inúmeras faltas em seus postos, sendo citados como funcionários fantasmas segundo os denunciantes. De acordo ainda com as denúncias, os acusados, além de receberem salários e não trabalharem, tinham seus honorários aumentados com o dinheiro desviado das diárias da Secretaria.
Texto e foto: Adriana Souza, Da Redação
Publicado na Edição 548, em 08 de dezembro de 2010