Número de acidentes graves diminui 23% neste final do ano

Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o número de acidentes graves registrado nas rodovias do Paraná diminuiu em relação ao mesmo período em 2013. De 12 de dezembro de 2014 a 1º de janeiro de 2015, a PRF contabilizou 139 acidentes graves nas estradas federais que cortam o Paraná. Já em 2013, no mesmo período, o número foi de 181. A redução de acidentes graves ultrapassou os 23%.

Kyene Becker/Hoje Centro Sul
Para o inspetor da PRF de Irati, Claudio Adão Pereira da Luz, a baixa nesse número se deve, principalmente, ao aumento da multa por ultrapassagens em locais proibidos. “Nesse ano, o policiamento nas rodovias aumentou. Com a nova multa por ultrapassagens em locais proibidos, muitos motoristas ficaram com medo. Se o valor for pequeno, não vai fazer diferença para o motorista. O brasileiro só se conscientiza quando dói no bolso, infelizmente”, afirma. A multa por ultrapassagem em locais proibidos é de R$957,70, já a multa por ultrapassagens forçadas, onde o outro carro é obrigado a sair da pista para evitar a colisão, chega a quase R$2 mil.

O inspetor da PRF ainda ressalta que a maioria dos acidentes é causada por falha humana. “Um mínimo de acidentes é causado por falhas na pista, a grande maioria ainda é causada por imprudência. Se houvesse respeito e conhecimento da legislação de trânsito, grande parte desses acidentes seria evitada. O acidente automobilístico ainda é o que mais mata no país. Ainda falta uma melhor conscientização por parte dos motoristas”, destaca.

Orientações

O inspetor da PRF de Irati, Claudio Adão Pereira da Luz, também dá dicas para quem ainda pretende viajar no período das férias. “Algumas medidas são essenciais para uma boa viagem, sem dores de cabeça: Sempre fazer a revisão do automóvel antes de viajar, não ultrapassar em locais proibidos, todos os passageiros do veículo usarem o cinto de segurança, faróis acessos mesmo durante o dia, redução da velocidade e o uso da cadeirinha ou banco de elevação para as crianças”, finaliza.



Kyene Becker/Hoje Centro Sul