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Assessoria PMR |
Em síntese, Ramos Filho afirma que o Cuidados Continuados é um método de se retirar o paciente mais rapidamente da internação propriamente dita, colocando-o sob a responsabilidade de uma equipe multidisciplinar que irá atuar até seu pleno restabelecimento. “Ém um estágio que o paciente passa entre o hospital e o seu pleno restabelecimento para que possa retornar para seu lar. Ou seja, ele sai daquele atendimento hospitalar e vai para esse setor onde recebe um atendimento que busca proporcionar a sua plena reabilitação nomenor tempo possível”, frisa.
Ramos Filho ressalta que o modelo de Cuidados Continuados que será aplicado em Rebouças segue a mesma metodologia e padrão aplicados em países da Europa, como Espanha e Portugal. “Houve um investimento de R$ 01,5 milhão nesse projeto”, acrescentou ele. De acordo com o superintendente, os resultados esperados com o projeto é garantir uma área adequada para recuperação de pacientes convalescentes, aumentar o giro dos hospitais de referência, envolver a família no cuidado desses pacientes e reduzir a média de permanência em leitos clínicos e cirúrgicos.
O modelo, referência em países da Europa, visa dar respostas às necessidades de determinados grupos de pacientes como pessoas com doenças e dependência funcional, pacientes com pluripatologias crônicas e terminais e idosos com necessidades sociais e de saúde. Com a constituição da rede, pacientes com esses perfis ou que se recuperam de procedimentos cirúrgicos podem receber atendimento nessas unidades, próximo da família, sem a necessidade de ser transferido para os grandes hospitais, o que amplia o acesso e garante mais eficiência ao sistema.
O hospital de Rebouças tem uma taxa de ocupação média menor do que 30%, possibilitando que sejam utilizados 22 leitos para o projeto e mantidos outros 20 para o atendimento convencional, já realizado pela unidade.
O fator determinante para que Rebouças fosse contemplado com esse projeto inovador, foi o empenho da atual administração municipal junto ao Estado, por meio da secretaria de Saúde do Paraná.
Diante da atenção às necessidades emergentes que surgem no cenário de mudança de perfil populacional do Brasil, o projeto piloto será desenvolvido na região, tendo como referência o Hospital Dona Darcy Vargas, de Rebouças. Trata-se do município paranaense que recebe a primeira unidade de cuidados continuados. O projeto do Estado do Paraná define suas ações em três fases. Com acompanhamento e suporte do Hospital Samaritano de São Paulo, o projeto também se encontra em andamento nos Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Piauí. Para o trabalho a ser realizado no Estado, há três anos se realiza um mapa de necessidades para a implantação dos leitos de cuidados continuados.
O prefeito Claudemir Herthel lembrou que esse projeto tem por objetivo melhorar a assistência de reabilitação e pós-alta de pacientes. Ainda destaca a importância do Hospital Dona Darcy Vargas preparado para dar retaguarda para os hospitais da região de Ponta Grossa – e da 4ª Regional de Saúde, com sede em Irati. “Rebouças será referência para municípios não apenas do nosso em torno, mas em nível estadual, pois somos um dos poucos municípios escolhidos no Brasil, para a implantação desse importante projeto”, destacou o prefeito.
Assessoria PMR