![]() |
Redação e Assessoria/PMM |
EdytaStopyra iniciou a pesquisa com o objetivo de mostrar o que os primeiros imigrantes fizeram em Mallet quando vieram para o município nos séculos XVIII e XIX. “Eles sentiram que precisavam fazer alguma coisa para melhorar a educação. Então adquiriram um terreno de 33 mil m², onde hoje é o Clube Nicolau Copérnico. As aulas iniciaram no dia 28 de fevereiro de 1911”, relatou a estudante polonesa.
Edyta destacou a estrutura da escola, que tinha biblioteca com mais de dois mil volumes, internato, laboratórios e espaços para a prática de esportes. Em 1935, os alunos tinham aulas de língua portuguesa e polonesa e foi considerado o segundo melhor colégio polonês da América Latina. “Os alunos formados aqui conseguiam bons empregos e altos salários”, observou a pesquisadora. “É importante cada um de nós conhecermos nossas raízes para termos orgulho delas”, observou uma das organizadoras do evento, GuizeliaWronski. A descendente de poloneses Wanda Przybysz demonstrou a vontade de expor objetos e documentos antigos relacionados à cultura polonesa. O padre Anderson Spegiorin destacou o reconhecimento do colégio Nicolau Copérnico.
O Cônsul Geral da Polônia, Marek Makowski enalteceu a pesquisa da estudante e as demais iniciativas voltadas à preservação da cultura da etnia.
“Sinto-me honrado em participar deste encontro em que se fala tão abertamente sobre a preservação da cultura, equipamentos e documentos históricos no município. Isso mostra a forte determinação em preservar os arquivos”, disse o cônsul. Makowski destacou também que o consulado está atuando na restauração do túmulo de Romão Paul e pretende apoiar outras iniciativas de incentivo à preservação da memória polonesa em Mallet.
Clube Malletense
O prefeito de Mallet comentou ainda sobre a desistência da ação judicial da prefeitura pela posse do clube Malletense. Segundo ele, para que o grupo folclórico Mazury possa se instalar no local.
Redação e Assessoria/PMM