O prefeito de Rio Azul, Silvio Paulo Girardi, no
dia 23 de agosto, voltou a apontar dados sobre gastos em combustíveis,
segundo ele, apurados na atual administração, pertinentes aos anos de
2011 e 2012.
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De acordo com Girardi, até agora foi apurado
que em 2011, foram gastos 2.250 litros de querosene. “Ainda no mesmo ano
foram gastos quinhentos e setenta e oito mil e seis reais em lubrificantes e
filtros. Em 2012, foi quinhentos e sessenta e oito mil. Já na nossa
administração, gastamos em 2013, apenas cento e quatro mil reais”, frisa
Girardi. Segundo ele, mesmo com essa economia, na atualidade, isso
não implicou em prejuízos ao atendimento aos serviços necessários com o
maquinário da prefeitura. “Só em óleo lubrificante e filtros, em dois
anos a diferença foi mais de um milhão de reais”, destaca o prefeito.
Girardi informou que os dados que foram apurados,
serão por ele remetidos ao Ministério Público (MP), para que sejam apuradas e tomadas
as medidas cabíveis, se necessárias. “Nós queremos saber onde foi tudo isso, e
como foi gasto?”, questiona.
O prefeito de Rio Azul também aponta outras
questões. “Temos uma retroescavadeira (de marca importada), pela qual, há três
anos foi pago duzentos mil reais. Contudo, para essa máquina, não aguentamos
comprar peças, e muitas vezes temos que fazer adaptações de peças, porque não
encontramos mais as necessárias, no mercado, para a devida troca, ela fica mais
parada no pátio de máquinas do que a serviço da população, em virtude dos
problemas que ela apresenta. Mas, nossa administração, em 2013, comprou uma de
marca nacional, e pagamos o montante de cento e oitenta mil reais”, compara o
prefeito.
O atual gestor de Rio Azul também quer saber sobre
outros temas, segundo ele, os quais necessitam de respostas. “Como é que em
2010 foi comprada uma motoniveladora (patrola), mas verificamos que ela é de
2008, a qual inclusive está encostada no parque de máquinas porque não dá
condições de reparos. Mas, foi pago pela mesma, quatrocentos e vinte mil reais.
Num comparativo, em 2014, nós compramos uma patrola, de marca nacional, com o
mesmo ano de fabricação (2014) pela qual pagamos quatrocentos e trinta e cinco
mil reais”, compara Girardi. “Há coisas que realmente precisam ser explicadas.
Como exemplo, como é que pode, motosserras da prefeitura, passarem dois anos,
gastando dez litros de combustível por dia?”, pergunta o prefeito.
Segundo Girardi, todo este levantamento ele estará
protocolando junto ao MP para que sejam tomadas as providências cabíveis para
que sejam elucidados. “O que queremos é apenas o esclarecimento dos fatos”,
conclui o prefeito.
Texto: Assessoria