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Um crime bárbaro, que ilustra a violência contra a mulher. Infelizmente a violência ainda não acabou. Hoje, muitos anos depois, menores salários para o exercício da mesma função que os homens ainda são praticados por alguns segmentos do mercado.
A jornada exaustiva de trabalho é real para muitas, considerando o duplo expediente de "trabalhar fora" e chegar em casa e ter que dar conta das tarefas domésticas, cuidar dos filhos, manter a vida familiar coesa.
O tratamento digno continua não lhes sendo dado por alguns homens. Tanto que foi preciso criar uma lei, a Lei Maria da Penha, para coibir a agressão, a violência doméstica.
Muitas conquistas já foram alcançadas, como o direito de votar e ser votada, embora haja uma número bem menor de parlamentares e de ocupantes dos cargos executivos do sexo feminino. Tanto, que [novamente] uma lei tenta assegurar a participação política da mulheres ao exigir que os partidos/coligações tenham pelo menos 1/3 de candidatas.
Em casa, algumas já conseguiram o apoio de companheiros que compartilham os afazeres e o cuidado para com os filhos. O estereótipo dos trabalhos exclusivamente masculinos e dos trabalhos femininos vem perdendo força geração a geração, embora ainda exista para muitos.
No setor de educação, as mulheres brasileiras a cada ano vêm mostrando mais força. Dedicadas, elas estudam mais. É estatística. É também um grande passo para a mudança das demais condições desfavoráveis a que muitas são submetidas. Mas é um luta demorada. Apenas ao longo de gerações ela vai se firmando, as mudanças passam a fazer sentido, a ser reais no dia-a-dia.
As questões de gênero ainda precisam ser discutidas. Certas proteções já são lei, como citamos. Mesmo assim, enfrentando problemas frequentemente, as mulheres são guerreiras, defendem o que acreditam e vão em frente. Nesta edição, para comemorar o Dia Internacional da Mulher, o Jornal Hoje Centro Sul traz reportagens que mostram agricultoras que se orgulham de cultivar bons alimentos e empresárias que inovam no que fazem.