Famílias participam de reunião do programa Minha Casa, Minha Vida Rural

Vinte famílias que compõem o terceiro grupo do Minha Casa, Minha Vida – Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) participaram de reunião na última sexta-feira, 31, na Prefeitura de Irati. Sob comando do técnico em desenvolvimento social da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar)/Guarapuava, Everton Vieira Martins, o objetivo do encontro era explicar às famílias o funcionamento do programa de construção da casa própria nas comunidades rurais de Irati.

Além do representante da Cohapar, compareceram à reunião a técnica agrícola da Secretaria Municipal de Agricultura, Maria Cristina Coltro, e o engenheiro agrônomo do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater)/Irati, Flavio Cardoso D’Angelo.
Durante a conversa com as famílias de produtores rurais de Irati, Martins explicou que a finalidade do encontro era informar a situação de cada uma delas (por exemplo, quem estava com pendências) e detalhar as etapas de liberação de dinheiro, contratação de serviços de mão de obra e compra do material de construção. “A assinatura do contrato da casa será feita numa etapa posterior, assim que a papelada de vocês estiver aprovada junto ao banco”, disse.
O programa da casa própria para famílias da zona rural é uma parceria entre Governo Federal, bancos estatais, Cohapar, Emater e prefeituras. No caso de Irati, a Prefeitura indica as famílias que podem ser beneficiadas, dá o apoio técnico e faz a terraplanagem dos terrenos localizados nas pequenas propriedades rurais, após a assinatura dos contratos. Nesse terceiro grupo, as famílias podem ser contempladas com a edificação de até 20 casas.
À Cohapar, cabe a responsabilidade pela execução da obra e o serviço de engenharia; à Emater, a oferta de atividades de extensão rural; e aos bancos, a liberação das parcelas.
Podem ser atendidas famílias de agricultores cuja renda anual seja de até R$15 mil. Com a aprovação do crédito, o programa libera recursos de até R$28,5 mil para a construção de uma casa de alvenaria de 46,74 m² no local onde os contemplados moram. A única contrapartida do beneficiário é de devolver 4% dos dinheiro liberado pelo governo; o que dá R$1.140,00, valor esse que pode ser dividido em 4 parcelas anuais.
“O objetivo do governo é de que a família se mantenha no mesmo local”, disse o técnico à plateia, destacando que, por isso, os contemplados são obrigados a realizar um curso gratuito de extensão rural, promovido pela Emater.
Na reunião em Irati, as famílias presentes escolheram pela realização de um curso de boas práticas no cultivo do fumo. “Com isso, tem-se a possibilidade de melhorar a produção do agricultor, dando condições para continuar no cultivo de sua terra”, afirmou durante o encontro.
Ao final da reunião de sexta-feira, uma segunda votação entre os presentes escolheu os quatro representantes do grupo. Dois agricultores serão responsáveis pelo acompanhamento das obras nas propriedades e os outros dois pela movimentação financeira. Assim, conforme o técnico da Cohapar, os beneficiados têm mais uma garantia do que está sendo feito durante o programa.
Ascom Prefeitura de Irati