Aconteceu no dia 31, a XI Conferência Municipal de Saúde de Irati na Associação dos Servidores Públicos Municipais de Irati (ASPMI). A programação do evento durou das 8h até às 17h e contou com a participação de representantes de diversas entidades e associações da cidade ligadas a saúde. Ao todo, foram aproximadamente 200 pessoas no local entre delegados, suplentes e observadores. O tema que regeu as discussões, debates e a palestra foi o “Fortalecimento da atenção primária”. Além dessas atividades, ocorreu a eleição do novo Conselho Municipal de Saúde – o qual tem a incumbência de colocar em prática todas as propostas aprovadas. O que for aprovado será utilizado na montagem do plano municipal de saúde.
Essas propostas foram formuladas no próprio evento, através dos debates em grupo. Cada uma das equipes possuía um foco específico ligado à saúde para ser discutido. Após isso, os grupos escolheram os pontos mais re-levantes e formularam ações para o setor no âmbito municipal. A funcionária pública, Ianae dos Santos, participou do debate sobre a saúde do trabalhador. “O nosso grupo falou sobre questões que envolviam desde a segurança no trabalho até as consultas em pronto atendimento”. Ela comenta também sobre o valor social da conferência. “Reuniões como esta são muito importantes para as decisões na nossa cidade. É uma pena que isso só aconteça de tempos em tempos. Duas ou três por ano seria ideal”. Os resultados da discussão do grupo de Ianae geraram metas envolvendo, por exemplo, a criação de uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) para servidores públicos. Ao ser questionada sobre o que ela esperava da conferência, a funcionária pública é objetiva: “Mudanças. Pra melhor, com certeza”, afirma.
A abrangência do evento trouxe ao local o represen-tante do conselho regional de odontologia, Albino Panko. Ele participou do grupo que discutiu as estratégias logísticas da saúde e as estruturas de atendimento. “Foi avaliado a necessidade de melhorar o transporte dos pacientes – principalmente em casos de urgência”, afirma. Já especificamente para a área de odontologia, Panko comenta que conferências como essa geram incentivos para que novos profissionais da área sejam mais estimulados e possibilitam a formulação de estratégias de prevenção – ação fundamental para questões de tratamento odontológico. “Todo mundo precisa de um atendimento melhor. Por isso estamos aqui. Afinal, saúde é um direito”.
Além de profissionais, os acadêmicos também contribuíram para o evento. Estudantes do curso de psicologia do campus Irati da Universidade Estadual do Centro-Oeste participaram de toda a programação. “A discussão da saúde vem sendo ampliada dentro da psicologia. Isso faz com que nós possamos construir novas formas de atuação”, ressalta a estudante Marcela Pereira Rosa. A acadêmica aponta que um dos pontos sobressalentes para ela no evento são as discussões sobre saúde mental – tema do grupo de discussão que a estudante participou. “O nosso curso tem um viés mais social da psicologia: a relação entre o individuo e a sociedade. Em virtude disso, a gente acaba falando muito sobre a saúde”, comenta. Segundo Marcela, algumas turmas foram liberadas das aulas para que comparecessem ao evento. “Olhar e ver vários estudantes engajados em assuntos relevantes é muito gratificante. Vejo muito potencial em conferências como esta”, disse.
O momento de votação sobre as propostas surpreendeu o atual presidente do Conselho Municipal de Saúde, Nicolau Kekis, pela sua objetividade. Segundo ele, esta confe-rência foi a melhor dentre as que ocorreram nos seis anos que participa. “As propostas e temas foram muito bem formuladas. Talvez por isso quase todas as ações foram aprovadas pelos de-legados. Muito disso deve-se pela forma como foram organizadas as reuniões de pré-conferência”, reconhece Kekis. Para ele, o próximo passo é a formulação do plano municipal e, antes de ser posto em prática, terá que passar pelo crivo do recém eleito conselho municipal de saúde.
Essas propostas foram formuladas no próprio evento, através dos debates em grupo. Cada uma das equipes possuía um foco específico ligado à saúde para ser discutido. Após isso, os grupos escolheram os pontos mais re-levantes e formularam ações para o setor no âmbito municipal. A funcionária pública, Ianae dos Santos, participou do debate sobre a saúde do trabalhador. “O nosso grupo falou sobre questões que envolviam desde a segurança no trabalho até as consultas em pronto atendimento”. Ela comenta também sobre o valor social da conferência. “Reuniões como esta são muito importantes para as decisões na nossa cidade. É uma pena que isso só aconteça de tempos em tempos. Duas ou três por ano seria ideal”. Os resultados da discussão do grupo de Ianae geraram metas envolvendo, por exemplo, a criação de uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) para servidores públicos. Ao ser questionada sobre o que ela esperava da conferência, a funcionária pública é objetiva: “Mudanças. Pra melhor, com certeza”, afirma.
A abrangência do evento trouxe ao local o represen-tante do conselho regional de odontologia, Albino Panko. Ele participou do grupo que discutiu as estratégias logísticas da saúde e as estruturas de atendimento. “Foi avaliado a necessidade de melhorar o transporte dos pacientes – principalmente em casos de urgência”, afirma. Já especificamente para a área de odontologia, Panko comenta que conferências como essa geram incentivos para que novos profissionais da área sejam mais estimulados e possibilitam a formulação de estratégias de prevenção – ação fundamental para questões de tratamento odontológico. “Todo mundo precisa de um atendimento melhor. Por isso estamos aqui. Afinal, saúde é um direito”.
Além de profissionais, os acadêmicos também contribuíram para o evento. Estudantes do curso de psicologia do campus Irati da Universidade Estadual do Centro-Oeste participaram de toda a programação. “A discussão da saúde vem sendo ampliada dentro da psicologia. Isso faz com que nós possamos construir novas formas de atuação”, ressalta a estudante Marcela Pereira Rosa. A acadêmica aponta que um dos pontos sobressalentes para ela no evento são as discussões sobre saúde mental – tema do grupo de discussão que a estudante participou. “O nosso curso tem um viés mais social da psicologia: a relação entre o individuo e a sociedade. Em virtude disso, a gente acaba falando muito sobre a saúde”, comenta. Segundo Marcela, algumas turmas foram liberadas das aulas para que comparecessem ao evento. “Olhar e ver vários estudantes engajados em assuntos relevantes é muito gratificante. Vejo muito potencial em conferências como esta”, disse.
O momento de votação sobre as propostas surpreendeu o atual presidente do Conselho Municipal de Saúde, Nicolau Kekis, pela sua objetividade. Segundo ele, esta confe-rência foi a melhor dentre as que ocorreram nos seis anos que participa. “As propostas e temas foram muito bem formuladas. Talvez por isso quase todas as ações foram aprovadas pelos de-legados. Muito disso deve-se pela forma como foram organizadas as reuniões de pré-conferência”, reconhece Kekis. Para ele, o próximo passo é a formulação do plano municipal e, antes de ser posto em prática, terá que passar pelo crivo do recém eleito conselho municipal de saúde.
Texto e fotos: Lucas Waricoda