Meteoritos

O assunto sobre corpos celestes que atingem a Terra já foi abordado em edições anteriores, mas, em resumo, teríamos corpos celestes de composição, rochosa, metálica ou mista que circulam pelo universo sem rota estabelecida, apenas tendo como influência os campos gravitacionais dos planetas ou outros corpos celestes.
O planeta Terra apresenta uma atmosfera formada por gases e partículas suspensas. Quando os corpos vindos do espaço (meteoros) começam a entrar na atmosfera, eles superaquecem entrando em fusão, algumas vezes, outras vezes explodindo e na maioria, a depender do tamanho, estes são destruídos ao entrar na atmosfera. Porém, quando eles apresentam um volume maior e menores velocidades, eles transpõem a atmosfera sem serem destruídos resultando então em meteoritos. Ao atingirem o solo podem formar crateras de grande tamanho são chamados de astroblemas.
A lua, por exemplo, que não tem atmosfera é bombardeada diretamente por estes corpos. O nosso planeta, no passado, antes de ter a atmosfera como conhecemos, teve o aspecto semelhante ao da lua, com imensas crateras.
Porém, o fato desta atmosfera servir como um escudo contra os meteoros, não quer dizer que ela seja totalmente eficiente. Pequenos meteoritos não são problemáticos, mas grandes meteoritos, ao atingirem a superfície do planeta causam enormes danos, podendo causar extinção em massa, extinção de espécies dentre outros.
O fato é que diariamente centenas ou milhares de meteoros colidem com o planeta, a maioria é destruído. No entanto, uma parte chega na forma de meteorito. Anualmente milhares de toneladas de micrometeoritos, meteoritos e poeira cósmica chegam ao planeta, passando a compô-lo.
Pela sua composição, os meteoritos são muito suscetíveis ao intemperismo e acabam por decomporem-se. Porém, em regiões secas ou glaciais grande volume deles é preservado.
No mundo todo, inclusive no Brasil, existem várias crateras e astroblemas. No Paraná, o único conhecido ainda é o de Coronel Vivida, com diâmetro de 9.5 km.
Diariamente somos bombardeados por micro meteoritos, sem nem perceber até ingerimos eles. O problema não é sua existência, mas sim o tamanho do corpo que vai atingir o planeta.



Marcio Kazubek


Publicado na edição 659, 20 de fevereiro de 2013.