Candidato ao Senado, Marcelo Almeida, se reúne com lideranças em Irati


Marcelo Almeida (PMDB), candidato ao Senado Federal pela Coligação Paraná com Governo (PMDB / PV / PPL), esteve em Irati na noite de 03 de setembro. Na oportunidade ele conversou com lideranças peemedebistas de toda a região Centro Sul e convidados sobre as motivações que o levam a concorrer à única vaga do Paraná ao Senado Federal nas eleições 2014. Comentou temas como educação,  pedágio, inovação tecnológica, e necessidade de ampliar a arrecadação dos municípios. 
"Para mim é um privilégio poder ser candidato a senador da República com menos de cinquenta anos", afirmou Almeida. Apesar de estar ciente da dificuldade em tornar seu nome conhecido da grande massa de eleitores,  o candidato acredita que o momento é de renovação e que, cada vez mais,  as pessoas querem ser ouvidas. " Eu sou um homem apaixonado pelo que faço. Se pudesse ficar vinte horas por dia falando com as pessoas e mostrando que tem saída, ficaria".

Sobre sua ligação com o candidato ao Governo do Paraná, Roberto Requião (PMDB), Almeida disse estar há vinte anos atuando em parceria com ele. Citou que ingressou na política como vereador com o apoio de Requião, pontuou que esteve na diretoria do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) e na secretaria de Obras Públicas também graças a ele. 

Sobre o fato de ser um dos donos de grandes concessionárias de pedágio no Paraná, enquanto seu aliado Roberto Requião historicamente utilizou o mote do  fim ou da redução do pedágio, Marcelo argumentou:  "Eu sou acionista de várias empresas no Brasil, se acabar o pedágio a minha vida não muda. Eu também acho o pedágio muito caro. O pedágio tinha que baixar, ser um valor mais razoável. Não acabar, falo isto porque eu ando muito pelas estradas. É um contexto, tem pedágio no mundo inteiro, o  Paraná foi pioneiro e acabou pagando o ônus de ser mais caro". 

Outros temas comentados pelo candidato foram educação e aumento das receitas dos municípios. Ele acredita que é preciso ouvir mais os alunos e rever as metodologias que vêm sendo utilizadas no setor. Quanto à arrecadação dos municípios, comentou a importância da atuação política para que maiores quantidade de recursos cheguem às cidades e citou o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), como exemplo. "Cerca de  200 municípios no Paraná vivem do FPM, eles não vivem de ISS, Taxa de Lixo. Se você trabalhar um pouquinho no Senado, organizar a bancada,  chamar o governador,  a gente consegue aumentar em  500 milhões, só isto, 1% a mais no repasse", ressaltou Almeida.

Por Letícia Torres
fotos Ciro Ivatiuk/Hoje Centro Sul